Um esforço concentrado das 16 exchanges licenciadas no Japão para restaurar a confiança no setor, após o hack de US$530 milhões da Coincheck em janeiro, finalmente lançou um corpo autorregulatório.

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Em uma reportagem do veículo midiático japonês Asahi Shimbun, dezesseis exchanges atualmente registradas pela Agência de Serviços Financeiros (FSA), o regulador financeiro do país, lançaram um corpo autorregulatório que será conhecido como Associação de Exchanges do Japão.

Além de desenvolver padrões para a indústria, a nova entidade também criará e estabelecerá diretrizes para a realização de ofertas iniciais de moedas (ICO) no Japão, trabalhando em conjunto com a FSA.

O lançamento da associação vem após meses de rumores sobre as exchanges domésticas se unirem para aderir a regras auto impostas, a fim de nutrir um ambiente salubre, particularmente após o roubo da Coincheck.

A associação começará a trabalhar em uma estrutura que vincule regras para proteção do consumidor e controles internos, enquanto busca a observância de outras companhias membros. Notadamente, o grupo também considera impor penalidades a seus membros quando praticarem alguma conduta que enfraqueça a confiança do público na indústria.

As 16 companhias que integram o grupo são: Money Partners, QUOINE, bitFlyer, Bit Bank, SBI Virtual Currency, GMO Coin, Bit Trade, BTC Box, BitPoint Japan, DMM Bitcoin, Bit Argo Exchange Tokyo, Bitgate, BITOCEAN, Fiscalo Currency Exchange, Xtheta e Tech BURO.

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Taizen Okuyama, presidente e CEO da Money Partners, servirá como diretor do recém formado grupo. Uma das maiores empresas estrangeiras de câmbio do país, a Money Partners anunciou sua incursão no ramo das criptomoedas após adquirir a Coincheck por US$33,5 milhões este mês.

Okuyama disse:

“Nós estamos trabalhando duro para desenvolver medidas de segurança e controle interno, e nós prontamente promoveremos regras para transações e anúncios, bem como para as informações que nós publicamos. Nós queremos eliminar as preocupações dos clientes e trabalhar para restaurar a confiança dos mesmos, a fim de desenvolver um mercado salubre.”

O novo corpo industrial também fornecerá orientação para mais de uma dúzia de exchanges que estão buscando registro, mas continuam suas operações mesmo sem uma licença da FSA.

Okuyama ainda declarou:

“Eu gostaria de criar uma situação onde eu posso dar conselhos para exchanges sem registro. O desenvolvimento da indústria como um todo é muito importante.”

A nova entidade é uma unificação da Associação de Blockchain do Japão (JBA) e da Associação de Negócios de Criptomoedas do Japão (JCBA), os dois maiores corpos relacionados a criptomoedas do país, que agora se unirão para atuar em conjunto.

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Fonte: CCN