3 criptomoedas para comprar abaixo de US$ 1 em outubro

Enquanto gigantes como Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) dominam as manchetes, o mercado de criptomoedas continua cheio de potencial inexplorado, com várias altcoins em queda e se posicionando como oportunidades interessantes neste mês.

A Finbold analisou o mercado em busca de opções negociadas abaixo de US$ 1 e que mostram sinais de crescimento no curto prazo para outubro. Aqui estão os destaques.

Dogecoin (DOGE)

Dogecoin (DOGE) é atualmente a oitava maior criptomoeda, com valor de mercado de US$ 32,23 bilhões e oferta circulante de 141,08 bilhões de tokens. Embora ainda esteja longe de sua máxima histórica de US$ 0,7376, registrada em maio de 2021, acumula alta de mais de 113% no último ano, sendo negociada a US$ 0,2330 no momento da escrita.

A meme coin mais famosa voltou aos holofotes após indicadores técnicos recentes apontarem para a possibilidade de uma grande alta. A queda de 17% no gráfico semanal também é vista como uma oportunidade de compra.

O analista Javon Marks destacou que o DOGE está emitindo sinais semelhantes a ralis anteriores, sugerindo que uma quebra acima da resistência de US$ 0,2410 pode levar o preço a pelo menos US$ 0,73905.

Outras projeções apontam para o mesmo padrão, sugerindo até um salto de 800%. O movimento ocorre enquanto o Dogecoin consolida após a correção mais ampla do mercado cripto nesta semana, mas também acompanhado por forte atividade das baleias. O analista Ali Martinez, por exemplo, relatou que baleias acumularam mais de 2 bilhões de DOGE nas últimas 24 horas, sinalizando compras agressivas na baixa e posicionamento para uma possível quebra de resistência.

Com fundamentos técnicos favoráveis, somados à acumulação das baleias e ao recente lançamento do fundo negociado em bolsa (ETF) recorde da REX-Osprey, o próximo movimento do Dogecoin pode ser decisivo.

TRON (TRX)

TRON (TRX) possui atualmente valor de mercado de US$ 31,63 bilhões. Com uma oferta circulante de 94,66 bilhões de tokens, é negociado a US$ 0,3342, com alta de mais de 122% no último ano.

A criptomoeda se destaca como uma das principais blockchains de contratos inteligentes, graças à sua forte integração com stablecoins. Em setembro, superou o Ethereum em transações de Tether (USDT), movimentando 62 bilhões de tokens em apenas um dia.

Além disso, o TRON processa cerca de US$ 24 bilhões em transferências diárias, superando os US$ 20 bilhões do Ethereum. A rede também conta com mais de 2,5 milhões de endereços ativos diariamente e já processou mais de 11 bilhões de transações. Essa combinação de alta atividade e domínio em liquidez de stablecoins o posiciona como um forte candidato na próxima fase de adoção cripto.

VeChain (VET)

VeChain (VET) tem valor de mercado de US$ 31,63 bilhões, o menor entre as opções listadas. Com uma oferta circulante de 85,98 bilhões de tokens, é negociado a US$ 0,0222, acumulando queda de 12% nesta semana e apresentando uma oportunidade de compra na baixa.

Apesar do valor de mercado menor, a VeChain segue atrativa entre as altcoins abaixo de US$ 1 por seu foco em adoção no mundo real. A rede tem parcerias com empresas como a BMW (FWB: BMW), oferecendo valor de negócio tangível.

O analista e estrategista de cripto Michaël van de Poppe adicionou a VET à sua lista de observação em 24 de setembro, descrevendo sua estrutura atual como uma “bela configuração” para um rompimento após meses de consolidação.

Segundo ele, a VET negocia em uma zona atrativa de acumulação, com a média móvel de 20 semanas próxima de US$ 0,025 servindo como resistência-chave. Um rompimento decisivo acima desse nível poderia impulsionar uma alta semelhante a ciclos anteriores, com ganhos de até 200%.

Van de Poppe ressaltou ainda que há a possibilidade de rendimento adicional para quem fizer staking do token como contribuinte inicial, além de enxergar nos desafios macroeconômicos uma oportunidade disfarçada, já que os últimos seis meses foram “desastrosos” nesse campo, ampliando a distância entre o valor real e o sentimento negativo do mercado.

O autor:

Redator desde 2019. Entusiasta de tecnologia e criptomoedas.