Estudo aponta uma quantidade preocupante de mineradores de Bitcoin que estariam trabalhando com máquinas obsoletas antes do último halving, os quais poderiam sofrer agora.

Conforme um recente relatório elaborado no dia 02 de maio de 2020, pelo menos 30% dos mineradores na rede do Bitcoin network podem ser forçados a parar suas operações após o recém-alcançado terceiro halving na história da criptomoeda.

O documento foi produzido por Alejandro De La Torre, vice-presidente da Poolin, uma das maiores pools de mineração atualmente.

A observação de De La Torre aponta que uma proporção significativa dos mineradores na Poolin estão usando hardwares desatualizados. Com a metade das recompensas por novos blocos sendo fornecidas em comparação com a semana passada, os mineradores menos eficientes são naturalmente retirados do ecossistema a cada halving.

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Detalhes do relatório

O documento inclui um desmembramento do quartil mais baixo de mineradores na rede Poolin. Entre esses estão os mineradores com desempenho entre 0-25 terahash por segundo. 37% dos mineradores nessa porção de estudo (ou quase 10% no total) estavam usando um processamento computacional entre 6 e 14 terahash por segundo.

Para ilustrar o quão defasados são esses números, as máquinas mais recentes trabalham com cerca de 100 terahash por segundo. Projetando as características dos mineradores da Poolin em toda a rede Bitcoin, De La Torre estima que ao menos 30% da rede no pré-halving estava trabalhando com níveis abaixo de 25 terahash por segundo.

Essas máquinas são, provavelmente, ineficientes para competir com o hardware de ponta visto hoje em dia.

De acordo com dados do site BitInfoCharts, o hashrate da rede Bitcoin estava constantemente aumentando desde o meio de março em direção à sua máxima histórica de 123 equihash por segundo antes do halving.

Ainda não há um sinal claro de queda a partir desse topo agora que o halving aconteceu.

Fonte: Cryptoglobe