Em linhas gerais, as camadas mais abastadas da sociedade, com alto poder aquisitivo, estão entre os principais investidores.

Cripto é pop no Brasil

Segundo pesquisa do C6 Bank/Ipec, 80% dos brasileiros das classes A, B e C, que possuem acesso à internet, sabem o que são criptomoedas. Porém, o percentual de investidores ainda é baixo: cerca de 9%. Duas mil pessoas foram entrevistadas.

Além de grande parte do público em questão nunca ter comprado criptomoedas, mais da metade não tem uma opinião sólida a respeito da economia livre e descentralizada. 24% dos analisados acreditam que, futuramente, podem vir a realizar investimentos nesse nicho.

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Fidelização

Um ponto bastante interessante desta pesquisa é que apenas 1% dos entrevistados afirmam que nunca mais fariam negócios com ativos digitais. Isso reflete a grande confiabilidade das tecnologias descentralizadas e distribuídas.

Quanto à desconfiança, os índices entre homens e mulheres são bem parecidos: 19,9% dos homens ainda não confiam nas criptomoedas, enquanto 18,1% das mulheres têm um pé atrás.

A maior parte dos investidores são do sexo masculino, de classe alta e com alto grau de escolaridade. 44,8% fazem parte de classe A, 25,9% da classe B e 21,5% da classe C.

Cerca de 26,5% dos homens têm vontade de investir em criptomoedas, enquanto apenas 20,8% das mulheres compartilham do mesmo interesse. A faixa etária gira entre 25 e 44 anos de idade.