A detentora da stablecoin Tether, passa a ter mais títulos do Tesouro Americano que alguns países como a Austrália, Espanha e Emirados Árabes

Conforme artigo publicado ontem na Webitcoin, o segundo trimestre de 2023, a Tether, a maior stablecoin do mundo, teve um desempenho impressionante, com seus ativos atingindo um recorde de US$ 86,5 bilhões, representando um aumento de 5,7%. Além disso, os lucros operacionais também cresceram significativamente, aumentando em 30% em relação ao trimestre anterior, chegando a mais de US$ 1 bilhão.

Outro feito da stablecoin Tether, foi fortalecer sua posição financeira significativamente por meio de um investimento estratégico em títulos do Tesouro dos EUA, que agora totalizam US$ 55,8 bilhões. Esse valor é maior do que as participações do tesouro dos EUA de alguns países, como a Austrália, Emirados Árabes Unidos e Espanha. Além disso, os lucros operacionais impressionantes da Tether são comparáveis aos da BlackRock, a maior gestora de ativos do mundo, segundo o analista de cripto Miles Deutscher.

A reserva financeira da Tether não se resume somente em títulos do Tesouro dos EUA, no segundo trimestre, a empresa aumentou significativamente sua reserva de Bitcoin, adquirindo mais 2.310 Bitcoins no valor de US$ 70 milhões. Com essa aquisição, a quantidade total de Bitcoin detida pelo Tether aumentou de 52.698 para 55.008, alcançando um valor total de US$ 1,67 bilhão.

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No entanto, apesar de seu anúncio no início deste ano de investir 15% dos lucros em Bitcoin, os dados indicam que a empresa alocou apenas 7% até agora.

No momento da edição deste artigo, a USDT encontra-se na 3ª posição em valor de mercado de 83,8 bilhões dentro do universo cripto, apresentando um volume de negociação de 26,9 bilhões nas últimas 24 horas, isto representa um aumento de 19,53%, segundo a CoinMarketCap.

O autor: Washington Leite

Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future