Bitstamp não está à venda: executivo confirma planos de captação de recursos para expansão internacional
A Bitstamp está atualmente priorizando exclusivamente a captação de recursos por meio de investidores estratégicos para acelerar suas operações.
A Bitstamp, a exchange de criptomoedas mais antiga do mundo, está atualmente em negociações para garantir novos recursos para ampliar suas operações. A revelação foi feita por Jean-Baptiste Graftieaux, CEO global da Bitstamp.
Além de se concentrar na captação de recursos para expandir os serviços para clientes de criptomoedas de varejo e institucionais, a Bitstamp também planeja entrar no espaço de derivativos.
Captação de recursos da Bitstamp
O processo de captação de recursos foi iniciado no final de junho, com a Galaxy Digital Holdings de Michael Novogratz atuando como assessor. A Bitstamp planeja usar os recursos para operações como o lançamento de operações de derivativos na Europa no próximo ano. A exchange de criptomoedas também se concentrará na expansão de suas operações em vários mercados na Ásia, bem como no Reino Unido.
Graftieaux foi citado dizendo:
“A Bitstamp não está à venda e não estamos ativamente procurando vender a empresa. Nossa prioridade atual e exclusiva é levantar dinheiro por meio de investidores estratégicos para acelerar o crescimento da Bitstamp, fornecendo novos produtos e serviços para clientes de criptomoedas de varejo e institucionais.”
A empresa foi fundada em 2011 e surgiu como uma substituta centrada na Europa para a então dominante exchange de Bitcoin, Mt. Gox. Atualmente, é a sétima maior exchange do mundo, com um volume de negociação de cerca de US$ 126 milhões. Tem sede na Eslovênia, com sede em Londres, Inglaterra.
A última novidade vem alguns meses depois que a empresa de blockchain sediada em San Francisco, Ripple, foi relatada como tendo adquirido uma participação minoritária na exchange de criptomoedas no primeiro trimestre de 2023. O negócio foi assessorado pela Galaxy Digital.
Expansão francesa
A Bitstamp obteve uma licença operacional da principal autoridade de regulamentação financeira da França, a Autorité des marchés financiers (AMF), em fevereiro deste ano e passou a fazer parte de um rol de plataformas de criptomoedas autorizadas a fornecer produtos e serviços à base de usuários local.
A empresa com sede em Luxemburgo já havia adquirido licenças em outros países europeus, incluindo o registro como provedor de serviços de ativos virtuais (VASP) na Itália há um ano. Também foi autorizada pelos supervisores financeiros da Espanha em novembro.