Binance revelará taxas de listagem e doará 100% delas

Binance, atualmente a maior exchange do mundo em volume de troca, anunciou que revelará todas as taxas de listagem, bem como doará os fundos para a caridade.

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Segundo uma postagem da companhia feita nesta segunda, os projetos de tokens buscando serem listados na exchange continuarão podendo propor suas próprias taxas de listagem. A exchange não ditará estes custos, tampouco imporá um valor mínimo, indicou a publicação.

Notadamente, a Binance afirmou que doará 100% das taxas de listagem para sua recém fundada divisão de caridade, a Blockchain Charity Foundation.

A exchange acrescentou que todas as taxas de listagem, que agora são doações, serão publicadas no site da fundação, em um esforço para aumentar a transparência no processo de listagem.

O CEO da Binance, Changpeng Zhao, declarou na publicação que a quantidade doada fica a critério dos projetos, e que o tamanho da doação não garante ou influencia o resultado do processo de revisão da exchange.

O ramo de caridade da exchange foi lançado em julho, para direcionar alguns dos bilhões de dólares em lucros para iniciativas de caridade. A fundação é liderada por Helen Hai, uma embaixadora das Nações Unidas para a organização do desenvolvimento industrial.

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A mudança atual de política também segue um recente debate sobre a forma opaca como as taxas são cobradas pelas exchanges para listarem tokens, que geralmente não são declaradas. Um relatório do Bloomberg em abril citou uma pesquisa publicada por uma empresa de análise da indústria, que sugeriu que os cripto projetos pagam entre US$1 milhão a US$3 milhões para serem listados em grandes plataformas de troca.

Em agosto, o CEO de um cripto projeto alegou no Twitter que a Binance citou 400 bitcoins em um email como taxa de listagem do token em agosto. Zhao negou as alegações, afirmando que a Binance nunca envia taxas por email.

Ele declarou à época:

“Não listamos shitcoins, mesmo que paguem 400 ou 4000 BTC. A questão não é quanto a Binance cobra para listar, mas ‘minha moeda é boa o bastante?'”.

Fonte: CoinDesk