Diretores de escola chinesa utilizam eletricidade da instituição para minerar criptomoedas

Dois diretores de uma escola chinesa tiveram problemas após serem pegos roubando energia da instituição para minerar criptomoedas – mais especificamente, Ethereum.

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Segundo um relato do veículo de notícias de Hong Kong, HK01, a escola Puman Middle School estava experienciando níveis de ruído maiores de seus computadores nos últimos meses, mesmo durante feriados. A rede de TI da escola também ficou mais lenta, enquanto o consumo de eletricidade dobrou de julho até novembro.

O zelador da escola associou o pico no consumo de energia ao uso excessivo de condicionadores de ar, mas uma investigação revelou que o diretor da escola, Lei Hua, e o vice-diretor, Wang Zhipeng, instalaram nove computadores, avaliados em US$7 mil cada, para minerarem Ethereum.

O HK01 indica que o diretor inicialmente colocou os computadores em sua residência, mas desativou os mesmos após constatar os custos com eletricidade advindos da prática. Então, ele instalou as máquinas em um dormitório da escola, efetivamente roubando a energia requerida.

A escola perdeu US$2163 em eletricidade, razão pela qual o diretor foi punido e removido de seu posto na escola, bem como perdeu sua posição no Partido Comunista. O vice-diretor recebeu um aviso.

Embora nenhuma instituição esteja inclinada a aceitar empregados que utilizem as dependências do local para minerar criptomoedas, isso não impede que eles tentem.

Em março, um funcionário do departamento de cítricos da Flórida foi preso por utilizar computadores do governo para minerar criptomoedas. Ao mesmo tempo, o procurador geral da Luisiana estava investigando um grupo de ex-funcionários por conta da mesma prática.