Relatório aponta que governo da Coréia do Norte está por trás de hacks em exchanges sul-coreanas
Os ataques seriam uma forma de contornas as sanções impostas ao país
De acordo com o Inksit Group, firma de segurança cibernética, hackers financiados pelo governo norte-coreano estão focados em exchanges de criptomoedas da Coréia do Sul.
A empresa alegou que as autoridades da Coréia do Norte estavam executando projetos ilícitos de ICOs e violando grandes exchanges para contornar as sanções impostas.
Assim como o Irã, o país está isolado da rede Swift, sistema financeiro global utilizado para pagamentos transacionais. Deste modo, se tornou uma tarefa complicada negociar produtos e conduzir negócios com companhias internacionais.
No início do ano a Recorded Future e o Inksit Group afirmaram que a Coréia do Norte estava por trás de diversas violações na segurança de exchanges sul-coreanas. De acordo com um relatório, um malware idêntico ao utilizado no ataque à Sony Pictures foi usado para invadir a exchange Coinlink.
Nesta época, o Inksit alegou que a organização de hackers Lazarus Group, apoiada pela Coréia do Norte, participou do ataque à Bithumb.
“De modo geral, tais tipos de fraudes envolvendo criptomoedas se encaixam no modelo de crime financeiro de baixo nível descrito por desertores que atormentam a Coréia do Sul … É um passo normal (…) para uma rede que está sendo forçada a inovar novos fluxos de financiamento para combater os efeitos das sanções internacionais”
FONTE: CCN
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.