Posicionamento da Chainalysis sobre as 3 normas do Banco Central do Brasil

Posicionamento da Chainalysis

Novo marco regulatório eleva segurança e sinaliza maior maturidade do mercado cripto no Brasil, afirma Chainalysis

Ao integrar ativos virtuais a frameworks tradicionais de gestão de risco, o Banco Central estabelece referências que podem influenciar mercados LATAM e aumentar a confiança de instituições e usuários

A Chainalysis, empresa líder global em monitoramento e análise de blockchain, publicou ontem (18) um posicionamento sobre o anúncio do Banco Central do Brasil, referente ao novo marco regulatório para criptoativos. O artigo, intitulado “Breaking Down Brazil’s New Crypto Framework: What You Need to Know by 2026”, aponta que as regras representam um avanço importante na maturidade do mercado brasileiro. E podem definir padrões com impacto em outros países da América Latina.


Referência regulatória para a região

Segundo a análise da Chainalysis, o framework tem potencial para se tornar uma referência regional. Especialmente em um contexto em que o Brasil desempenha papel central no ecossistema latino-americano de ativos digitais. A decisão do Banco Central de alinhar o setor a modelos já consolidados de gestão de risco no sistema financeiro tradicional tende a fortalecer a aceitação institucional dos criptoativos. Ampliando previsibilidade e criando bases mais sólidas de segurança.


Previsibilidade e segurança como pilares

Nesse sentido, o posicionamento destaca que a autoridade monetária adota segurança como premissa inegociável, ao exigir requisitos de compliance similares aos aplicados às instituições financeiras. A harmonização desses critérios estabelece um baseline regulatório mais claro para bancos, custodiantes, emissores e demais participantes que desejam operar com ativos virtuais.

Com isso, o ambiente regulado tende a se tornar mais previsível e estruturado. O que beneficia principalmente empresas com governança e processos de compliance já consolidados. Ao mesmo tempo, o aumento da complexidade regulatória pode representar desafios adicionais para players de menor porte. Algo natural em fases de institucionalização de um mercado em expansão.


Proteção dos usuários e integridade do ecossistema

A Chainalysis ressalta que a padronização de regras e a adoção de princípios tradicionais de gestão de risco também fortalecem a proteção dos usuários. Reduzindo, assim, a vulnerabilidades operacionais e a probabilidade de fraudes. Além disso, esse alinhamento contribui para elevar a integridade do ecossistema e incentivar uma participação mais segura e transparente por parte dos diferentes agentes do mercado.


Implicações para inovação

Embora a maior clareza regulatória tenda a consolidar o setor, a empresa observa que o novo marco pode influenciar o ritmo de inovação. Por conseguinte, a necessidade de atender a padrões mais elevados de segurança e compliance deve exigir investimentos adicionais, especialmente de empresas menores. Esse movimento, no entanto, é característico de mercados que caminham para maior maturidade e estabilidade.


Posicionamento da Chainalysis

“Ao integrar os ativos virtuais aos frameworks tradicionais de gestão de risco e adotar segurança como requisito fundamental, o Banco Central dá um passo importante para fortalecer a maturidade do setor no Brasil. Essas referências podem influenciar mercados latino-americanos e ampliar a confiança de instituições e usuários”, afirma a Chainalysis.