Electroneum lança M1, novo smartphone que minera criptomoedas
Empresa britânica lança celular que possui funções de mineração
A Electroneum, empresa blockchain sediada no Reino Unido, lançou um smartphone baseado no sistema Android com capacidade para mineração de criptomoedas.
O lançamento ocorreu durante o Mobile World Congress, evento sediado na cidade de Barcelona, Espanha. Apelidado de M1, o aparelho aparentemente possui um custo de US$80 e possui uma certificação do Google Mobile Services (GMS), além de oferecer uma integração de tecnologia de mineração em nuvem que possibilita que os usuários adquiram criptomoedas por meio de um aplicativo.
Fundada em 2015, a Electroneum oferece uma instalação de mineração de criptoativos baseada em aplicativos para smartphones. Seu app pode ser encontrado tanto na PlayStore quanto na AppStore, e os usuários podem explorar a moeda digital nativa da plataforma em seu aparelho.
Aparentemente (até o momento, pelo menos) os usuários podem minerar apenas ETN, o token nativo da empresa. Uma vez concluída a configuração, a mineração poderá ocorrer offline. Vale destacar que o smartphone em si não minera nenhum ativo, visto que o processo consumiria quantidades exorbitantes de energia, fazendo com que a bateria estivesse esgotada em minutos. De acordo com a empresa, o que ocorre é uma “simulação de mineração”, e os tokens ganhos são lançados em conformidade.
- Leia mais: 3xbit anuncia a listagem de Tether e TrueUSD
Falando sobre o lançamento do M1, o CEO da Electroneum, Richard Ells declarou:
“Com nossa experiência em tecnologia, conseguimos formar uma equipe de classe mundial composta de telecomunicações, manufatura, operadores de telefonia móvel de áreas emergentes, design de produto e especialistas em marketing, todos ajudando a tornar realidade nossa visão utópica. (…) Sem a ampla gama de talentos e conhecimentos, nunca poderíamos imaginar a possibilidade de tornar um produto deste porte acessível para qualquer pessoa no mundo, e estamos extremamente orgulhosos do resultado”.
Mesmo com o baixo custo, o aparelho conta com modem 4G, 8GB de memória interna (expansível para 32G) e capacidade para dois cartões SIM. O processador, entretanto, reflete o custo, pois possui um chip QuadCore de 1,3 GHz não especificado. Ademais, o aparelho conta com uma câmera frontal de 2MP e uma traseira de 5MP.
Entre os fabricantes de celulares há uma nova onda otimista quanto à tecnologia blockchain, especialmente no que diz respeito ao armazenamento de criptomoedas. O S10, por exemplo, novo lançamento da Samsung, possui um sistema integrado de armazenamento de cripto.
A tendência surgiu após o lançamento do FINNEY, smartphone blockchain da Sirin Labs. Ao contrário do aparelho da Electroneum, tanto o FINNEY quanto similares custam em torno de US$1000, tornando o novo smartphone muito mais atraente em questão de valor.
FONTE: FINANCE MAGNATES
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.