Feirantes da Feira Noturna de Florianópolis passam a aceitar pagamentos em Bitcoin por produtos
Bitcoin aceito na compra de produtos orgânicos
No dia 28 de fevereiro, produtos orgânicos foram vendidos pela primeira vez em Florianópolis por meio de Bitcoin. Conforme relatado pelo Cointelegraph Brasil, dezesseis vendas foram realizadas por meio da criptomoeda dominante do mercado.
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Tal desenvolvimento se deu por meio da parceria da Feira Noturna de Florianópolis, onde ocorreram as vendas, e o Bancryp. Bancryp é um projeto de criptobanco brasileiro, que visa facilitar o aceite de criptos no cotidiano.
De acordo com a postagem no perfil do Medium da Bancryp, descrevendo o fato, a empresa descreveu que seu papel é:
“Se aproximar de públicos diversos e simplificar o uso das criptomoedas transforma o cotidiano de quem nunca pôde utilizar antes, por conta da complexidade ou por não existir tecnologia de processamento das criptomoedas em tempo real.”
Bel Zanella, que idealizou a Feira Noturna e a venda de apenas produtos orgânicos na mesma, falou sobre a iniciativa e a parceria com a Bancryp:
“Nossa intenção é diminuir a distância de quem produz e quem consome, disponibilizar alimentos saudáveis e incentivar a agroecologia, promovendo a cultura e o desenvolvimento local e o senso de humanidade, além de unir tudo isso à tecnologia e à inovação.”
O CCO da Bancryp, Alessandro Gomes, comentou sobre este acontecimento:
“Nós trabalhamos para proporcionar experiências únicas para todas as pessoas que possuem criptomoedas, transformando o cotidiano não só de quem paga mas também de quem passa a receber através da tecnologia Bancryp.”
Brasil e criptomoedas
O Brasil tem apresentado diversos desenvolvimentos na cripto esfera recentemente. O Yamcol Group fechou uma parceria com a SmartCash, focado em aceitar a criptomoeda nas 42 lojas do grupo, que incluem grandes franquias como Taco, Kattleya, Sketch Men’s Collection, Victor Hugo, Touch e Euro.
Além disso, Porto Alegre foi a única cidade da América Latina a ser escolhida com seu cripto projeto pela iniciativa 100 Cidades Resilientes, da Fundação Rockfeller. A capital gaúcha está disputando com as cidades: Belfast, da Irlanda do Norte; Adis Abeba, da Etiópia; Cidade do Cabo, da África do Sul; e Milão, da Itália. Apenas duas delas serão escolhidas para desenvolverem um projeto piloto de criptomoeda durante seis meses.
Não é só isso. As criptomoedas tomaram o Carnaval e o futebol, duas paixões tradicionais do povo brasileiro. O Bitcoin ganhou a avenida com um carro alegórico no desfile da escola de samba do Rio de Janeiro, Imperatriz Leopoldinense. A criptomoeda dominante do mercado foi mencionada também no samba enredo da escola, chamada de “porquinho virtual”.
No futebol, Atlético Mineiro e Fortaleza fecharam parcerias com a plataforma Footcoin, resultando na criação dos tokens Galocoin e Leãocoin. A proposta dos tokens é aproximar os clubes e a torcida, bem como captar investimentos.
Disputa para liderar a América Latina
A América Latina é um grande cripto mercado, um que o Brasil tem tudo para liderar. Contudo, nesta briga, ainda perdemos para os “hermanos”.
A Argentina já firmou um acordo que consiste na venda de produtos químicos para o Paraguai, que pagará pelos materiais com Bitcoin. Além disso, o cartão SUBE (Sistema Único de Boleto Electrónico), utilizado no transporte público do país, poderá ser recarregado com BTC.
Além disso, o governo argentino concordou em co-financiar cripto projetos locais já apoiados pela maior exchange do mundo em volume de troca, Binance. Por conta de todo o histórico, a cripto empresa está com planos de abrir uma plataforma fiat para cripto no país.
Tendo em vista os cenários, o Brasil tem grandes chances de liderar a região, mas o posto não virá sem uma boa briga.