Bitcoin já invadiu o futebol, o carnaval e agora o funk!
Bitcoin no funk é um… Bitfunk?
Não é incorreto afirmar que o funk é uma das manifestações culturais mais curiosas atualmente no Brasil. Seus temas variam de conteúdo sexual, críticas implícitas (e explícitas) e comentários sobre as novas “tendências”.
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No caso do último exemplo, MC Maha aproveitou a febre da Bettina, de 22 anos e patrimônio acumulado de 1 milhão e não sei quantos reais, e lançou um funk sobre o assunto. Ele surfou na onda gigantesca criada pelo vídeo.
Esse mesmo músico é conhecido por retratar outros temas da cultura popular em suas músicas, como Harry Potter, Senhor dos Anéis e até mesmo a aclamada série Game of Thrones. Todas as suas composições se resumem em conteúdo sexual, inclusive uma de suas mais recentes obras, intitulada Bitcoin.
Ele inicia a música falando que veio “diretamente da deep web”, e então canta:
“Se tu tá cobrando, eu pago até em Bitcoin. Aí b**ch, deixa eu comer teu coin.
Esse é o novo movimento: só bundadão no vento!”
Bom, como era de se esperar, a letra não é grande coisa. Contudo, este é oficialmente o primeiro funk brasileiro a falar sobre Bitcoin! Claro, nós já tivemos menção ao Bitcoin no mais recente álbum do Eminem; nós já tivemos uma canção com o nome de “Bitcoin” no novo álbum do Soulja Boy; porém, um funk brasileiro cheio dos trocadilhos envolvendo a criptomoeda dominante do mercado? Esse é o primeiro!
O BTC está, oficialmente, presente no funk brasileiro – que, apesar das classificações entre “bom” ou “ruim”, é o estilo musical mais popular do país. Será que agora rola uma menção no sertanejo universitário?
Carnaval e futebol
Parece que as criptomoedas estão mesmo presentes no cotidiano do povo brasileiro. Na talvez maior festividade do país, a escola de samba do Rio de Janeiro, Imperatriz Leopoldinense, fez menção ao BTC em seu samba enredo. Intitulada “Me Dá um Dinheiro Aí”, a obra chama o Bitcoin de “porquinho virtual”.
Já no futebol, Corinthians, Atlético Mineiro e Fortaleza criaram suas próprias criptomoedas. Timãocoin, Galocoin e Leãocoin foram criadas por meio da plataforma Footcoin, com o intuito de aproximarem os clubes e seus torcedores, além de captarem investimentos.