Empresa espanhola irá viabilizar envio de Bitcoin pelo Whatsapp
Usuários do Whatsapp poderão enviar Bitcoin com simples comandos
A Wuabit, startup baseada na Espanha, recentemente anunciou planos para o lançamento de uma versão beta limitada de sua carteira de criptomoedas para viabilizar o envio de Bitcoin pelo Whatsapp em abril. A notícia foi publicada pela mídia britânica Express na segunda-feira, 25 de março.
A empresa possui um projeto de desenvolvimento voltado ao fornecimento de serviços de carteira para o envio de criptomoedas em bate-papos (Telegram, Viber, Messenger, SMS…). No Whatsapp, o serviço estará disponível a partir de uma interface de bate-papo no aplicativo; em essência, será um chat-bot alimentado por inteligência artificial (IA).
De acordo com o CEO-CTO e cofundador da Wuabit Manuel Polo, os usuários poderão enviar, receber e visualizar o balanço dos ativos utilizando comandos básicos, como “mandar 0.7 Bitcoin para João”. O sistema também poderá pedir uma senha ou enviar um código de acesso por sms para confirmar a segurança da transação.
Na imagem abaixo, retirada do site oficial da startup, podemos ter uma ideia de como o serviço irá funcionar.
Os testes iniciais na fase beta serão realizados pela testnet do Bitcoin, e ao invés de BTC, será utilizado BTCt, que não possui valor, para que os usuários possam se adequar ao serviço antes de transacionar valores reais.
Futuramente a Wuabit pretende criar suporte para o envio de outras criptomoedas, como Liteocoin, TRON, Ethereum e DASH.
De acordo com o CEO, a iniciativa contará com serviços premium e algumas taxas não especificadas. Polo acrescentou ainda que tanto a equipe do Whatsapp quanto do Facebook e Telegram provavelmente não estão cientes do projeto.
“Nós não conversamos (com eles), somente utilizaremos suas integrações de API que se encontram disponíveis no momento.”, disse.
Polo afirma que sua única preocupação é a regulamentação financeira sobre a transmissão de capital de cada país, mas segue dizendo que “como não temos saldo ou fundos de usuários (tudo é matemática em tempo real) estamos salvaguardados”.
“Apesar disso, pretendemos possuir uma licença monetária para expandir para serviços mais atraentes”, acrescentou.
Futuramente a empresa pretende viabilizar a verificação de valores e negociações.
Por sua simplicidade, o serviço pode vir a ser uma “mão na roda” para os investidores, que poderão transacionar valores em criptomoedas de maneira prática e rápida. A iniciativa também pode ajudar a alavancar a adoção deste mercado, que muitos consideram complexo e difícil de lidar.
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.