Grandes negociações movimentam o mercado japonês de criptomoedas
Novas players e atividades estão transformando o cenário crypto do país
O mercado japonês das moedas digitais está agitado tendo em vista alguns grandes negócios e transformações envolvendo as exchanges. Um bom exemplo é o surgimento da Rakuten Wallet, que entrou oficialmente em operação no dia 15 de abril. A nova player é resultante do processo de aquisição da Everybody’s Bitcoin Exchange pela Rakuten Inc, uma das gigantes do ramo de comércio eletrônico no Japão.
Também na metade de abril, entrou em operação a Decurret, outra crypto exchange nipônica, oferecendo negociações em BTC, ETH, BCH, LTC e XRP. São movimentos que se somam a outras recentes alterações bastante significativas para o cenário local das criptomoedas. No início deste ano, a antes Bittrade Exchange começou a operar como Huobi, no Japão. A plataforma oferece a negociação de BTC, ETH, XRP, LTC, MONA e BCH. Enquanto isso, a Fisco Cryptocurrency Exchange finalizou o processo de transferência de ativos da bolsa Zaif, prometendo, também sacudir o mercado.
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Entendendo o segmento de criptoativos do Japão
O principal órgão regulador do sistema financeiro japonês é a Financial Services Agency (FSA). A agência segue procedimentos de aprovação para a operação das exchanges crypto. Atualmente, são 19 empresas regulamentadas. As leis japonesas exigem, por exemplo, que, no momento da aplicação para a liberação da atividade, as exchanges já indiquem com quais ativos vão operar. Quando há adição ou mudanças nesse conjunto, a agência também deve ser antecipadamente comunicada.
No caso de fusões, aquisições e incorporações, como as que mencionamos nessa matéria, não é necessária nova solicitação de registro. Apesar disso, a FSA analisa possíveis alterações nos modelos de negócios, ou sistema de controle, certificando sua adequação ao modelo legal vigente e garantindo, principalmente, a proteção dos usuários. Também não há diferença de tratamento para as exchanges locais e estrangeiras.
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FONTE: BITCOIN.COM
Jornalista desde sempre interessada pelos canais digitais, tem se dedicado à estratégia e produção de conteúdos. Em 2018, se aproximou da temática das criptomoedas e atua como redatora de projetos do mercado financeiro digital.