Banco voltado ao ecossistema de criptomoedas encerra atividades por falta de fundos
FairX sai do mercado após tentar trazer o sistema tradicional até as criptomoedas
De acordo com uma sequência de publicações no Twitter, a FairX, empresa que pretendia se tornar um banco tradicional integrado ao ecossistema de criptomoedas, encerrou suas atividades graças à falta de fundos.
Com uma proposta diferente, a empresa pretendia criar um banco nacional licenciado voltado ao mercado de cripto, mas aparentemente passou a enfrentar problemas pela falta de financiamentos.
Aparentemente, o banco trabalharia com depósitos desmaterializados, denominados em dólares, tornando o sistema similar ao de uma stablecoin.
Após uma fraca rodada de investimentos, a empresa teve que se mobilizar para outra injeção de capital, o que segundo os tweets, foi o “início do fim”.
Aparentemente, durante a segunda rodada o capital investido foi maior, partindo de indivíduos proeminentes. No entanto, a FairX pontua que a equipe decidiu esperar o fim da rodada até arrecadar o dinheiro. Porém, antes de preencher o requerimento, a empresa afirma que é necessário ter financiamento comprometido, com os participantes totalmente habilitados e prontos, o que aparentemente foi um grande problema.
Após uma série de acontecimentos desencadeados pela falta de capital, a empresa decidiu encerrar as atividades, destacando que a causa não foi a regulamentação.
Citando o anúncio da Libra, a equipe da FairX declarou que foi desolador descobrir quanto o projeto arrecadou, mas encontrou certo consolo após descobrir em que passo estavam com os reguladores. Apesar disso, a FairX desejou sucesso ao projeto.
Ainda falando sobre o ativo, um tweet afirma que a Libra deveria ter sido lançada por qualquer empresa, menos pelo Facebook.
A opinião é compartilhada por Ben Mezrich, autor do livro Bitcoin Billionaires, que anteriormente declarou que a Amazon deveria estar à frente do projeto, pois que passa muito mais confiança do que a rede social, visto seu histórico com o compartilhamento de dados.
Simpatizante das criptomoedas, após cursar Arquitetura e Urbanismo, reavivou um antigo gosto pela escrita e atualmente trabalha como redatora do WeBitcoin.