Serviços de mineração de Bitcoin da Blockstream
Blockstream aumentando a descentralização
A Blockstream anunciou ontem dois novos serviços de mineração de Bitcoin, com um olho firme na descentralização da rede. O Blockstream Mining é um serviço de co-location e hospedagem alojado em dois grandes centros de dados, enquanto o Blockstream Pool é o primeiro pool de mineração do mundo a usar o protocolo BetterHash.
Facilidade de mineração de Bitcoin para a classe empresarial
O produto da Blockstream Mining é baseado em dois grandes centros de dados, um em Quebec e outro no estado da Geórgia. A Blockstream ajuda com a logística: entrega, instalação, execução e manutenção de equipamentos de mineração dos clientes. No entanto, os clientes controlam os dispositivos remotamente por meio de um painel de controle, fornecendo análises em tempo real.
Os dois datacenters respondem por um conjunto de 300 megawatts de fornecimento de eletricidade. Se totalmente preenchido com os mais recentes ASICs de mineração, ele poderia fornecer 7,5% do total de hash rate Bitcoin. O serviço destina-se atualmente a clientes empresariais e institucionais, mas abrir-se-á no futuro para pequenas empresas e indivíduos, melhorando ainda mais a descentralização.
A Blockstream iniciou suas operações de mineração em 2017, preocupada com o fato de certos fabricantes de plataformas de mineração estarem se tornando uma força centralizada. Essa última expansão do serviço visa contrabalançar isso, fornecendo uma solução completa para serviços de co-location e hospedagem.
Bitcoin é melhor com BetterHash
A outra vantagem da Blockstream em sua busca por uma melhor descentralização da mineração de Bitcoin é o Blockstream Pool. Este é o primeiro pool de mineração de Bitcoin do mundo que utiliza o protocolo BetterHash.
O protocolo BetterHash permite que mineradores individuais no pool determinem quais transações serão incluídas em blocos recém-minerados. Na maioria dos pools de mineração, o operador do pool controla quais transações são incluídas. Isso pode aumentar o risco de possíveis ataques de rede.
Entregar esse poder de volta aos mineradores significa que a rede de Bitcoin se torna mais descentralizada e resistente à censura.
O Host
Alguns podem questionar se o serviço Blockstream Mining está promovendo menos descentralização do que mais. No entanto, a CSO da Blockstream, Samson Mow, disse o seguinte:
“Na verdade, a Blockstream Mining serve para descentralizar o ecossistema de mineração Bitcoin … Estamos fazendo uma auto-mineração com apenas uma pequena parte de nossa energia disponível, com o restante alocado para clientes, e temos planos de disponibilizar o serviço de hospedagem para mineradores menores. Caso contrário, não seria capaz de minerar com eficácia.”
Combinado com a maior descentralização trazida através do protocolo BetterHash, a Blockstream certamente pretende fazer sua parte.
Fora da mineração, a Blockstream também está trabalhando duro para melhorar a rede Bitcoin para todos através de seu projeto Liquid Sidechain.
A Blockstream terá sucesso em descentralizar a mineração Bitcoin? Deixe comentário.
Fonte: Bitcoinist
O autor: Bruno Lugarini
Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.