“O Federal Reserve [banco central dos EUA] deveria agir da mesma forma, para que países, que são muitos, não se aproveitem mais nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportarem seus produtos de maneira justa”, disse ele.

Em março de 2018 os EUA implementaram uma sobretaxa de importação ao país de 25% para o aço e 10% para o alumínio. A principio somente Canadá e México estariam na lista de exceções, mas aos poucos Trump negociou a exclusão de outros países separadamente. Medida que implicou diretamente na guerra comercial com a China.

Em agosto de 2018, Trump disse que aliviaria as cotas de importação de aço e alumínio que excedessem as cotas livres do pagamento das sobretaxas impostas pelo governo em março daquele ano. A decisão de flexibilizar a tarifa, publicada no portal da Casa Branca, permitiam o alívio das cotas de aço da Coreia do Sul, Brasil e Argentina e do alumínio da Argentina.

Com essa nova ameaça de Trump de reinstaurar as tarifas de importação sobre o aço, o Brasil vai sofrer um dano significativo para as siderúrgicas instaladas no país, uma vez que o Brasil é o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos EUA.

Após tweet de Trump, Bolsonaro foi questionado sobre o tema ao sair do Palácio da Alvorada e disse:

Resta esperar pra ver se o “canal aberto” com o controverso presidente americano trará resultados positivos para o país que mais uma vez é ameaçado pelo governo Trump.

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