Primeira ICO oficial da França é baseada em DeFi

“French ICO” conseguiu autorização da AMF para ser lançada em março de 2020

A Autoridade de Mercado Financeiro da França (AMF) concedeu seu primeiro selo de aprovação a uma oferta inicial de moedas (ICO) e outorgando um visto a uma entidade que considerou ter cumprido os critérios mínimos exigidos pela lei francesa. A empresa, enigmaticamente chamada “French ICO”, é uma plataforma de angariação de fundos construída no blockchain Ethereum.

https://twitter.com/IcoFrench/status/1207662529712922630?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1207662529712922630&ref_url=https%3A%2F%2Ficoexaminer.com%2Fico-news%2Ffrances-first-official-ico-is-all-in-on-defi%2F

Com uma visão claramente declarada de adotar finanças descentralizadas (DeFi), oferecendo o maior número de soluções inovadoras e alternativas ao financiamento tradicional, a ICO francesa tem como objetivo ser uma porta de entrada para o lançamento de outros projetos ICO onde os investidores possam utilizar o formato padronizado da plataforma para tomar decisões de investimento.

Utilidade reconhecida

A French ICO (FICO) está programada para ser lançada em março com um softcap modesto de € 100.000 e hardcap de € 1 milhão. De acordo com o site da empresa, as contribuições serão feitas em ETH, com o token de utilidade FICO disponível a preços variáveis ​​- 0,00067 ETH, 0,00083 ETH e 0,001 ETH – para cada fase da venda.

A venda será concluída até 1º de junho de 2020, já que o VISA (autorização) da AMF expirará nesta data.

Oficialmente designado como um símbolo de utilidade pela AMF, o FICO não é considerado um instrumento financeiro e, portanto, se qualifica para a classificação de visto opcional dos reguladores.

Contudo, a autoridade declara aos potenciais investidores que, embora o FICO tenha fornecido garantias mínimas e publicado um whitepaper completo e compreensível, “o visto AMF não constitui de forma alguma uma avaliação sobre se é ou não apropriado participar de uma oferta do token”.

A AMF está convidando outros projetos ICO a entrar em contato com eles para discutir sua adequação ao visto, explicando ainda que uma reunião pode ser organizada nas instalações da AMF para que os proprietários dos projetos apresentem suas idéias.

Como o visto é opcional, as ICOs lançadas sem ele não são necessariamente consideradas ilegais, mas estarão em desvantagem, pois são “proibidas de solicitar atividades de patrocínio e patronágem”.

Fonte: ICO Examiner

Foto de Marcelo Roncate
Foto de Marcelo Roncate O autor:

Redator desde 2019. Entusiasta de tecnologia e criptomoedas.