O Bitcoin tem inúmeras vantagens em relação ao ouro

“O Bitcoin é uma reserva de valor para rivalizar com o ouro na era digital”, conclui um novo post do blog da Coinbase, tornando o ouro e o Bitcoin em “refúgios seguros da desvalorização da moeda fiduciária, que historicamente tende a ser incitada pelo aumento da dívida pública.”

O post, “Escassez Digital e Halving do Bitcoin”, diz que o lugar do Bitcoin na economia mundial é garantido por sua escassez. “A oferta previsível do ouro, a escassez elementar e o mercado global permitiram que ele se tornasse uma reserva de valor estável em relação à moeda fiduciária”. Escreveu “Mike Co”, autor do artigo. E qualquer coisa que o ouro possa fazer, o Bitcoin pode fazer melhor, argumentou.

https://twitter.com/coinbase/status/1225788540115546113?s=20

“Na década passada, #Bitcoin e ouro foram refúgios viáveis em meio à incerteza econômica global. Armado com uma infinidade de vantagens tecnológicas e desenvolvimento acelerado, o Bitcoin é o ouro digital.”

 

“Esse fenômeno impulsionou a demanda por ouro, especialmente em tempos de incerteza elevada. Recentemente, o medo econômico medido pelo Índice de Incerteza da Política Econômica Global está atingindo os ATHs, juntamente com o valor do ouro indexado às principais moedas fiduciárias (isenção de USD).”

“Imagine por um momento que exista um metal básico tão escasso quanto o ouro com uma propriedade especial: [ele] pode ser transportado por um canal de comunicação”, escreveu Co, citando o criador do Bitcoin, Satoshi Nakamoto. Se você pensou no Bitcoin, está no caminho certo.

Escassez de Bitcoin

Isso porque a escassez de Bitcoin está programada nele. Há uma oferta finita de Bitcoins – o Bitcoin final será criado em 2140 – e a escassez é comprovada pelo “halving”, uma característica da política monetária do Bitcoin, codificada no seu protocolo, que reduzirá a recompensa em bloco pela metade em algum momento de maio de 2020.

Este será o terceiro halving do Bitcoin – acontece a cada quatro anos. Após o halving, 6,25 novos Bitcoins serão descobertos a cada dez minutos; as opiniões são divididas sobre se o próximo halving aumentará o preço do Bitcoin ou se ele já está cotado.

O halving é um argumento para a Coinbase proclamar as maravilhas do Bitcoin à medida que o seu preço começa a subir (subiu cerca de 30% em janeiro). Além da sua escassez, aqui está o raciocínio da Coinbase, em resumo, por sua preferência pelo Bitcoin em vez do ouro:

Auditabilidade: enquanto a verificação da pureza de um anel de ouro é “cara e difícil”, os nós do Bitcoin “garantem a capacidade de verificar independentemente quaisquer Bitcoins recebidos, bem como todo o seu histórico”. Os computadores mais básicos – ou mesmo alguns smartphones – podem executar um nó Bitcoin.

É barato enviar para todo o mundo: a Coinbase cita uma transação de Bitcoin no valor de mais de US $ 1 bilhão que custa cerca de US $ 700 em taxas de rede. “O custo para enviar internacionalmente uma quantidade igual de ouro seria exorbitante, exigindo transporte e seguro blindados.” O Bitcoin também é portátil: lembre-se da sua frase-chave de doze palavras e ele é seu.

É anônimo e você não precisa estar fisicamente presente para negociá-lo.

É divisível: “Ao contrário do ouro, que precisa ser derretido … Você pode possuir ou enviar uma fração de um Bitcoin, bem como milhares de Bitcoin por vez.”

Esse marketing faz com que o Bitcoin pareça irresistível e tentadoramente seguro contra um governo grande e ruim, cujos bancos centrais são capazes de imprimir dinheiro novo a qualquer momento. Como aponta a Coinbase, o novo suprimento de dinheiro não é uma solução que magicamente cria mais recursos.

“A impressão de dinheiro tem um custo oculto para todos os cidadãos, pois o novo suprimento dilui o valor do estoque existente”, escreveu a Coinbase. O resultado é aumentar a demanda histórica por ouro, especialmente em tempos de maior incerteza econômica. “Em tempos de problemas, a tentação de imprimir dinheiro é sempre maior”, acrescentou Coinbase. Não há risco de alguém inundar o mercado com novos Bitcoins.

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Fonte: Decrypt