Educação reinventada: como o COVID-19 mudou a maneira como os alunos aprendem
O fechamento global de escolas inaugura o e-learning em grande escala
Dizer que a COVID-19 interrompeu a educação é um eufemismo. Em meados de abril, segundo a UNESCO, 1,5 bilhão de estudantes e jovens (aproximadamente 87% da população estudantil do mundo) foram afetados pelo fechamento de escolas em 195 países, do ensino pré-primário ao ensino superior.
“Nunca antes testemunhamos uma interrupção educacional em tal escala”, disse a diretora geral da UNESCO, Audrey Azoulay, em um comunicado à imprensa.
Uma pesquisa da UNESCO sobre os sistemas nacionais de educação de 61 países relata que os governos ao redor do mundo continuam a “oferecer educação a distância em grande escala, na tentativa de garantir a continuidade do aprendizado”, apesar do fechamento da escola devido à COVID-19.
Ainda segundo a UNESCO, a maioria dos governos do mundo encerrou temporariamente instituições educacionais na tentativa de conter a disseminação da pandemia do COVID-19. Esses fechamentos estão impactando mais de 60% da população estudantil do mundo. Vários outros países implementaram fechamentos localizados, impactando milhões de alunos adicionais.
A UNESCO está apoiando os países em seus esforços para mitigar o impacto imediato do fechamento de escolas, particularmente para comunidades mais vulneráveis e desfavorecidas, e para facilitar a continuidade da educação para todos por meio de aprendizado remoto.
————————————————————————————————————————————–
Compre Bitcoin na Coinext
Compre Bitcoin e outras criptomoedas na corretora mais segura do Brasil.
Cadastre-se e veja como é simples, acesse: coinext.com.br
————————————————————————————————————————————–
Segundo a pesquisa, 90% dos países/territórios de alta renda usam as plataformas de aprendizado on-line existentes, enquanto apenas 53% dos países/territórios de baixa e média-baixa renda o fazem. A pesquisa também reconhece a crescente preocupação com pais/responsáveis (80%), professores (64%) e estudantes (48%) que não possuem habilidades digitais.
Como o setor educacional depende de instruções remotas, tecnologias como plataformas de videoconferência e sistemas de gerenciamento de aprendizado se tornaram a nova norma.
Fonte: ZDNet