Apple é agora a empresa mais valiosa do mundo, com US$ 2 trilhões em capitalização de mercado
Com a Apple na liderança,”Big Techs” dominam os cinco primeiros lugares no S&P 500
A Apple pode estar no meio de uma confusão de investigações antitruste e ações judiciais agora, mas isso não impediu que os investidores corressem para a empresa. A Apple é a empresa mais valiosa do mundo hoje e a única corporação americana de capital aberto a quebrar o valor de mercado de US$ 2 trilhões.
Na quarta-feira, a Apple se tornou a primeira empresa dos Estados Unidos a atingir US$ 2 trilhões em valor de mercado. As ações da gigante da tecnologia subiram 1,2 por cento nesta manhã, chegando a US$ 467,78 por ação, o suficiente para colocá-la acima da marca do 2T.
A Apple atingiu a marca de US$ 1 trilhão há apenas dois anos, após 42 anos no negócio. O mais surpreendente é que todo o seu segundo trilhão em avaliação veio apenas nos últimos cinco meses. Depois de atingir o pico de $ 327,20 em fevereiro, as ações despencaram com o surto do novo coronavírus, caindo quase 100 pontos e retornando a valorização para níveis abaixo do 1T.
A recuperação astronômica torna a potência com sede em Cupertino a empresa comercializada mais valiosa do mundo. Amazon, Microsoft, Google e Facebook completam as cinco principais empresas com maior valor de mercado, com todas menos o Facebook (US$ 767 bilhões) no valor de mais de US$ 1 trilhão.
A recessão alimentada pela pandemia parece não ter controle sobre a Big Tech, já que as avaliações dessas cinco empresas dispararam em mais de US$ 3 trilhões desde 23 de março de 2020. A S&P Global observa que esse crescimento está próximo ao das próximas 50 empresas no S&P 500 combinados.
Os analistas acreditam que a explicação para a resiliência da Big Tech durante esta recessão impulsionada pela Covid-19 é que os investidores acreditam que essas empresas são poderosas o suficiente para sobreviver à tempestade. Aqueles que procuram proteger seus investimentos veem as empresas de tecnologia como tendo os recursos e a flexibilidade para fornecer estabilidade.
Além disso, a maior parte da Big Tech lida, pelo menos em parte, com bens e serviços digitais que as pessoas usam em casa. Essa dinâmica cria uma opção difícil de resistir de transferir fundos para essas empresas quando ninguém parece saber quando as coisas vão voltar ao normal.
Fonte: TechSpot