Nos últimos 12 meses, o volume geral de transações de criptomoedas na América do Norte cresceu 300%.

De acordo com o CoinPayments Quarterly Pulse, para o segundo trimestre de 2020, que terminou em 30 de junho, o volume total de transações de criptomoedas recebidas por traders na América do Norte ultrapassou os US$ 60 milhões, em comparação com pouco mais de US$ 20 milhões no mesmo período em 2019.

US$ 60 milhões em três meses ainda é muito pouco, mas o crescimento de 300% em uma base anual sugere que essa tendência pode continuar no futuro.

Por outro lado, a tendência de crescimento foi muito clara, contínua e definitivamente sustentada desde o primeiro trimestre do ano passado.

Um fato muito interessante é que o valor médio da transação também está aumentando significativamente, já que no início do ano passado estava entre US$ 100 e US$ 150, enquanto em 2020 estava bem acima de US$ 200.

Deve-se notar que, no que diz respeito ao bitcoin, a Europa supera a América do Norte em termos de volume de transações, mas o número mais impressionante é o sucesso dos stablecoins na área da Ásia-Pacífico.

Stablecoins

Nesta área, que inclui China e Japão, entre outros, o volume de transações em stablecoins é três vezes maior do que na Europa e até mais de seis vezes maior do que na América do Norte.

Uma vez que a stablecoin mais amplamente utilizada é o USDT, esses dados sugerem que o Tether é usado em particular como uma alternativa às moedas fiduciárias e provavelmente como um substituto do dólar, em países onde não é fácil usar dólares ou moedas semelhantes, como o euro.

Nesses países, quase metade dos pagamentos em criptomoedas são feitos em stablecoins; no entanto, ainda há uma ligeira prevalência de bitcoin, embora isso possa mudar com o tempo.

Em contraste, especificamente no mercado dos EUA, o número mais notável é a duplicação do valor médio de pagamentos de criptomoedas de US$ 100 para US$ 200 em um ano.

De acordo com o CoinPayments Quarterly Pulse, a razão subjacente a este aumento seria uma maior confiança dos vendedores e compradores no uso dessas novas moedas.

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Fonte: cryptonomist

O autor: Bruno Lugarini

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.