Visa: 25% dos latino-americanos querem pagar com criptomoedas
O COVID-19 mudou tudo, até mesmo a maneira como as pessoas veem as criptomoedas. Agora, um em cada quatro latino-americanos quer pagar com ativos digitais.
Os latino-americanos querem criptomoedas, e não apenas como proteção contra inflação ou economia. Eles querem poder gastá-las também.
Uma pesquisa recente da Visa compartilhada com a mídia brasileira revelou que 25% de todos os usuários de cartão de crédito na América Latina gostariam de experimentar criptomoedas se os processadores de pagamento lhes dessem a oportunidade de fazê-lo.
A terceira pesquisa Visa COVID-19 Consumer Sentiment procurou avaliar as tendências do consumidor durante o lockdown. Os dados da pesquisa revelaram que 78% dos consumidores esperam usar novas tecnologias de pagamento no futuro – incluindo criptomoedas.
A maioria dos usuários (58%) espera fazer pagamentos por meio de redes sociais (como WhatsApp Pay ou WeChat Pay). Muitos (42%) também esperam pagamentos biométricos – transações autenticadas por meio de impressões digitais, retinas ou reconhecimento facial.
As criptomoedas ficaram em terceiro lugar em ordem de importância, com 25% dos usuários ansiosos para usar a tecnologia. Os ativos digitais superam outras tecnologias, como a Internet das Coisas com 22% e a realidade virtual / aumentada com 10%.
A criptomoeda é cada vez mais popular nos países sul-americanos
A América Latina já é líder global em termos de adoção de criptomoedas. Um estudo recente da Chainalysis revelou que a Venezuela e a Colômbia estavam no topo do ranking mundial nesta área. Diversas startups e soluções tecnológicas têm crescido na região graças ao uso de criptomoedas para facilitar remessas, empréstimos e outras transações.
As soluções de pagamento também avançaram em outras áreas. Por exemplo, o WhatsApp Pay estava pronto para ser lançado no Brasil antes de encontrar problemas legais de última hora. A Venezuela habilitou um serviço de pagamento instantâneo por SMS e também um serviço de pagamento por criptomoedas offline, e as startups de pagamento digital são muito populares na Colômbia.
Muitos hábitos mudaram durante a pandemia do coronavírus e os consumidores começaram a se adaptar a um cenário de varejo alterado. O uso de dinheiro diminuiu consideravelmente e a demanda por pagamentos sem contato aumentou.
Além disso, países como Argentina, Colômbia, Peru e até mesmo a Venezuela estão trabalhando para aproveitar as tecnologias de blockchain em projetos públicos.
Em tempos de crise, surgem oportunidades e os tremores secundários do COVID podem, de fato, fornecer um impulso para os pagamentos criptos na região.
Fonte: Decrypt
Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.