A Coreia do Sul, aparentemente, está mudando sua postura em relação às criptomoedas.

Segundo a Yonhap News, Choe Heung-sik, chefe do Serviço de Supervisão Financeira, disse que o governo:

“Apoiará negociações de criptomoedas, se forem realizadas transações normais.”

Em um encontro com representantes de exchanges, Choe também disse que o governo encorajará os bancos a trabalharem em conjunto com as exchanges.

Leia mais: Bitcoin acima dos US$11600, enquanto mercado assenta sua ascensão

Apesar de breves, as declarações foram vistas de forma positiva pela comunidade cripto sul coreana, bem como por mercados globais, desde que a opção de banir exchanges do país foi cogitada pelos órgãos reguladores como uma forma de acalmar o agitado mercado nacional das criptomoedas, bem como evitar esquemas de lavagem de dinheiro.

Após o vazamento de rumores de que a Coreia do Sul poderia banir ou suprimir a negociação de criptomoedas, os valores destas, incluindo a bitcoin, caíram drasticamente em meados de janeiro.

Pouco tempo depois, o ministro das finanças do país tentou acalmar o mercado, ressaltando que regulamentar as exchanges era tarefa imediata do governo, embora não tenha excluído a ideia de um futuro banimento.

A declaração vem após a aplicação de outras restrições pelo governo ao mercado das criptos.

O banimento de trocas anônimas se tornou efetivo em 30 de janeiro, e agora transações de criptomoedas devem ser realizadas através de contas vinculadas às identidades de seus usuários. Pessoas que desobedeçam esta lei podem enfrentar penalidades, caso sejam pegas.

Leia mais: Autoridade israelense: Bitcoin é propriedade, e não moeda

Desde então, a Coreia do Sul revelou estar considerando a adoção de um sistema semelhante ao BitLicense, utilizado em Nova York, para regulamentar suas exchanges.

De acordo com o BusinessKorea, um oficial do governo envolvido com a força-tarefa de moedas virtuais disse no dia 13 de fevereiro:

“Nós estamos realmente considerando a adoção de um sistema de aprovação de exchanges como uma regulamentação adicional às criptomoedas. Provavelmente nos espelharemos no modelo de Nova York, que concede permissões seletivas às exchanges.”

Fonte: CoinDesk

Edição: Webitcoin