A exchange americana de criptomoedas Gemini comprou créditos de carbono para ajudar a descarbonizar o Bitcoin em meio a um clamor crescente de que a criptomoeda não é ecologicamente correta.

Por meio de sua recém-formada Gemini Green, uma iniciativa de longo prazo para incorporar práticas conscientes do clima em seus negócios, a plataforma de negociação fez parceria com a Climate Vault, uma organização sem fins lucrativos associada à Universidade de Chicago.

A exchange comprou licenças de carbono para quase 350.000 toneladas métricas de carbono para ajudar a compensar as emissões de carbono pela Rede Bitcoin. Os créditos de carbono ajudarão a compensar a energia não renovável consumida pelos mineradores na Rede Bitcoin para garantir o bitcoin que a Gemini está custodiando.

“À medida que o bitcoin surge como uma reserva dominante de valor, é imperativo que incorporemos a sustentabilidade para as gerações futuras. Estamos orgulhosos de nos unir à Climate Vault para compensar nossa exposição à mineração não renovável e contribuir para a descarbonização do bitcoin”, disse Tyler Winklevoss, CEO da Gemini.

As preocupações com a utilização de energia do Bitcoin geraram um grande debate polarizador nas últimas semanas, culminando em uma repressão regulatória na China. O gigante asiático emitiu um poderoso aviso, forçando os mineradores a interromper suas operações no país, resultando em um êxodo maciço de todos os níveis de mineradores que procuram um refúgio seguro em outro lugar. Enquanto as mineradoras estabelecidas estão se mudando para o Cazaquistão ou para os EUA, um número crescente de mineradoras varejistas estão colocando suas máquinas de mineração à venda.

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De acordo com o anúncio da Gemini, a exchange alocou US$ 1 milhão por meio do Fundo de Oportunidades da Gemini para apoiar empresas, projetos e organizações sem fins lucrativos que estão focadas na sustentabilidade do mercado cripto. Por meio de uma série de abordagens coordenadas pela Climate Vault, os fundos serão utilizados para financiar empresas que desenvolvem novas tecnologias que podem ajudar a remover o CO2 da atmosfera.

A tentativa de eliminar a utilização de energia e as emissões associadas ao Bitcoin leva a uma cobrança pela adoção de energia sustentável em operações de mineração em toda a linha.

Fonte: BlockchainNews

O autor: Bruno Lugarini

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.