Brasil lança seu primeiro ETF de bitcoin ecológico (BITH11)

O Brasil lançou seu primeiro ETF Bitcoin ecológico, o BITH11. O país agora tem 4 ETFs relacionados à criptomoedas disponíveis no mercado de ações.

O Brasil continua avançando na criação de novas oportunidades de investimento relacionadas a criptomoedas. Esta semana, foi lançado um novo ETF Bitcoin – com um toque ecológico.

Sob o ticker BITH11, o preço referência replica o desempenho do Bitcoin na Nasdaq.

Esse seria, por sua vez, o segundo ETF disponível no Brasil com 100% de exposição ao Bitcoin, competindo com o ETF de Bitcoin da QR CME, o QBTC11, também aprovado recentemente.

O Brasil tem um novo ETF de bitcoin ecológico

Mas a proposta se difere de seu concorrente gerenciado pela QR Assets. Visa neutralizar as emissões de carbono dos investimentos em Bitcoin.

O chamado primeiro ETF de bitcoin ecológico do Brasil usará auditorias do Crypto Carbon Ratings Institute (CCRI) da Alemanha para determinar o impacto ambiental dos investimentos do BITH11, permitindo-lhe investir 0,15% de seus ativos líquidos em créditos de carbono e tecnologias ecológicas a cada ano.

Rogério Santana, diretor da B3 (principal bolsa de valores do Brasil), destacou a importância desta iniciativa, lembrando que além de cumprir as normas legais do país, a BITH11 promove um impacto positivo não só na indústria, mas também em todo o ecossistema. Ele também estava orgulhoso de ter uma das ofertas de investimento em criptomoeda mais extensas de toda a região.

“O novo ETF oferece aos investidores exposição às variações do ativo digital líder mundial, com todo o seu potencial de crescimento e reserva de valor, de forma regulamentada, segura e sustentável … Com a introdução deste ETF, também aumentaremos o alcance da B3 Produtos ESG disponíveis para o mercado. ”

Esse seria, por sua vez, o segundo ETF gerenciado pela Hashdex. O primeiro, HASH11, ou Hashdex Nasdaq Crypto Index, replica o desempenho do Nasdaq Crypto Index (NCI), que rastreia uma cesta teórica de várias criptomoedas, como Bitcoin, Ethereum, Chainlink, Bitcoin Cash e Stellar Lumens.

Além dessa oferta, há poucos dias foi aprovado o primeiro ETF 100% Ethereum. O QR CME CF Ether Reference Rate, ou QETH11, é gerenciado por QR Assets e rastreia o comportamento do preço de ETH por meio do CME CF Ether Reference Rate.

Desta forma, Hashdex e QR Assets controlam o mercado brasileiro de crypto ETFs. As duas firmas de investimento também posicionaram o país no pódio de lugares com a exposição mais diversificada a ETFs criptomoeda.

Crescimento de um novo ecossistema cripto

O Brasil tem um sistema regulatório bastante rígido no que diz respeito a investimentos em criptomoedas, no entanto, o país também está realizando uma grande reforma regulatória, especialmente graças ao seu ambiente de segurança regulatório. Além disso, um ecossistema crescente de provedores de serviços lavou a cara de toda a indústria de criptomoedas.

Serviços como Z.ro Bank, Alter e Uzzo Pay permitem que os usuários tenham uma conta bancária gratuita com a opção de comprar e vender Bitcoin a preços de mercado. Os usuários também podem pagar com cartões de crédito pré-pagos que usam o dinheiro de suas contas fiduciárias.

Além disso, a popularidade das criptomoedas aumentaram. Binance agora está consolidada como a primeira escolha, apesar da renúncia de seu gerente de país, mas outros serviços como Biscoint, Mercado Bitcoin, Ripio e Satoshitango também estão se expandindo à medida que o interesse em criptomoedas aumenta.

Fonte: CryptoPotato

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Foto de Bruno Lugarini O autor:

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.