O banco brasileiro BTG Pactual dará a seus clientes acesso a investimentos em criptos.

A informação foi reportada pela CNN Brasil, que revela que os clientes do BTG Pactual poderão investir diretamente em Bitcoin e outras moedas digitais, como ETH, no início do próximo trimestre.

BTG Pactual preenche uma lacuna e dá acesso ao Bitcoin

É o maior banco de investimento da América Latina, fundado em 1983 no Rio de Janeiro, mas com escritórios em Nova York, Londres, Hong Kong e também atuante em países como Chile, Colômbia, México, Argentina e Luxemburgo.

É especializado em private equity e venture capital, com cerca de 2.300 funcionários, mas também atua no setor de investimentos imobiliários, na medida em que é um dos maiores gestores de ativos do mundo, com investimentos nos Estados Unidos, América Latina, Europa e África.

De acordo com o chefe de Ativos Digitais do BTG, André Portilho, o banco reconheceu que havia uma grande oportunidade e uma lacuna no setor de criptomoedas, decidindo se tornar o primeiro banco brasileiro a fornecer acesso direto a esses ativos em suas plataformas de investimento.

O acesso ao mercado cripto para os clientes do BTG Pactual será disponibilizado gradativamente por meio de uma nova plataforma do grupo, a Mynt, focada 100% em criptomoedas. O banco pretende que seja uma plataforma cripto completa, com vários ativos baseados em blockchain.

Portilho revelou que, por possuírem um vasto leque de ativos tokenizáveis, irão no futuro avaliar quais os novos ativos digitais a disponibilizar na sua nova plataforma de acordo com as exigências do mercado e sempre de acordo com a regulamentação em vigor.

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Criação de informações para futuros clientes

A plataforma também hospedará conteúdo de treinamento específico para tentar informar e educar os clientes sobre essas novas tecnologias.

Já em 2019, o BTG emitiu um token de segurança (ReitBZ) e, em abril deste ano, também lançou um fundo bitcoin.

Com base nas inúmeras solicitações que recebem de seus clientes, cada vez mais bancos estão se abrindo para a possibilidade de oferecer ferramentas para investir em criptomoedas e ativos digitais.

A tokenização adiciona outras possibilidades, pois também lhes permite oferecer exposição a ativos tradicionais, mesmo em pequenas frações.

Embora seja o primeiro banco da América Latina a lançar uma plataforma cripto, não é o primeiro do mundo a fazê-lo. O sistema bancário está se tornando cada vez mais consciente de que não pode ficar fora das criptomoedas e, se essas novas ferramentas forem bem-sucedidas, é de se esperar que muitos bancos eventualmente as ofereçam a seus clientes.

A penetração de novas tecnologias baseadas em blockchain no mundo das finanças globais provavelmente apenas começou e é muito improvável que pare por aí.

Fonte: Cryptonomist

O autor: Bruno Lugarini

Estudante de Sistema da Informação, técnico de informática, apaixonado por tecnologia, entusiasta das criptomoedas e Nerd.