A revista Playboy inova e lança NFTs
A ideia da Playboy é vender a imensa coleção de fotos que possui com a nova tecnologia e também apoiar artistas emergentes.
Após 67 anos de história, em 2020, a Playboy deixou de publicar a edição da revista impressa, e se tornou totalmente digital. Mas, para se manter forte no mundo digital, a Playboy entrou na onda dos tokens NFT e está fazendo uma parceria com a Nifty Gateway, uma plataforma de ativos digitais, onde NFTs podem ser comprados, armazenados e vendidos.
A parceria prevê uma divisão de 80% do valor das vendas para a Playboy e 20% para Nifty Gateway. Ou seja, a Playboy acredita que a entrada nesse mercado poder ser uma uma enorme oportunidade de negócios e lucros.
A explosão da indústria NFT e o sucesso das vendas da primeira coleção – que se esgotou em 3 minutos – motivaram ainda mais o grupo a criar o segundo acervo digital vendável.
Batizada de Playboy Rabbitars, a coleção de NFTs vai retratar a presença histórica da revista a partir de 1953, incluindo 11.953 tokens não fungíveis únicos.
A Playboy mostra satisfação em inovar com qualidade:
“Nossas páginas serviram como uma plataforma para ideias revolucionárias, e como uma tela para a autoexpressão criativa dos artistas mais empolgantes de nosso tempo. Para nossa primeira coleção NFT, sabíamos que tínhamos que trabalhar com um artista, que cria comentários provocativos sobre a conexão, entre o passado e o futuro.”
O artista não fica atrás e comenta a sua satisfação de se fazer presente na obra:
“Quando me sentei para começar a trabalhar nesta coleção, passei semanas procurando nos arquivos da PLAYBOY minhas imagens favoritas, e aprendendo mais sobre as mulheres apresentadas e suas histórias. Há muitos temas em toda a coleção, incluindo censura, belas-artes e criptografia, mas como com qualquer coisa do Slimesunday, eu queria apresentá-los de uma maneira nova e provocativa. Não há melhor meio para fazer isso do que por meio da arte digital.”
Donos de NFTs serão privilegiados.
Os proprietários desses NFTs também terão direito a um tratamento especial da revista, que inclui acesso especial a eventos da Playboy, obras de arte colaborativas, mercadorias exclusivas e diversas obras de arte.
Desde o início deste ano a Playboy está trabalhando com NFTs, trabalhando com artistas para criar peças únicas. A mais cara até o momento foi leiloada por 250 mil dólares, cerca de 1,4 milhão de reais.
A tecnologia dos NFTs Playboy Rabbitars.
A equipe de inovação Web3 da Playboy liderou a criação dos Rabbitars em colaboração com a WENEW e o Possible Studio. Este último é um gigante no campo da arquitetura, enquanto a WENEW é uma empresa baseada em blockchain formada por Michael Winklemann e Michael Figge, que visa tornar a indústria NFT divertida e um espaço valioso para novas e antigas comunidades NFT.
A última coleção, a ser lançada em dois dias (contando do momento em que esse artigo é escrito), é inspirada no seu ícone, o lendário “coelinho da Playboy”. Ao contrário das coleções anteriores, que apresentaram poucas artes, esta coleção chamada de Rabbitars conta com 11.953 NFTs.
Os tokens serão hospedados como tokens ERC-721 como um IPFS, ou simplesmente, Sistema de Arquivos Interplanetário, que é responsável por compartilhar e armazenar dados, tudo de forma descentralizada.
Existem mais de 175 recursos que foram combinados para fazer esses tokens, incluindo pele, chapéus, características faciais, características ocupacionais e muito mais.
O vice-presidente de Inovação Blockchain, Jamal Duda disse à Bloomberg:
“Os Rabbitars marcam o início da verdadeira associação baseada em blockchain para a Playboy. Assim como as chaves do Playboy Club deram a milhões de membros a chance de entrar no estilo de vida sofisticado que a marca Playboy representa, os NFTs de hoje podem fazer o mesmo e muito mais”.
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.