Plataforma brasileira de NFT vende R$ 12 milhões em 8 horas após lançamento
Nova plataforma brasileira DropGen se propõe a criar arte digital em NFT de maneira automatizada para o artista.
A nova plataforma brasileira de NFT, criada pelo catarinense Moritz Neto, foi lançada essa semana e, mesmo em beta fechado, foi responsável por vender R$ 12 milhões com sua primeira coleção de arte digital.
A plataforma DropGen, se propõe a ser uma ferramenta de arte generativa, usada em sua estreia para viabilizar 10 mil ilustrações do norte-americano Alex Solis, criador de avatares para PlayStation e autor de trabalhos para a Disney e Netflix. Em oito horas as 10.001 ilustrações do artista digital norte-americano, foram totalmente vendidas, arrecadando R$ 10 milhões.
A arte generativa é criada a partir de códigos de programação que determinam um certo estilo e o circunscrevem sob parâmetros específicos de forma que eles mantenham uma identidade estética, embora em última instância sejam criados de forma aleatória. As peças são geradas durante o processo de mintagem, e assim nem os artistas podem saber de antemão qual será o resultado final da obra.
A DropGen é um gerador de tokens para arte generativa, que é uma arte criada com tecnologia, geralmente usando algoritimos de forma randômica. A plataforma não faz a venda propriamente. Esta acontece em marketplaces de NFTs como o Open Sea. — O NFT criou um mercado que antes não existia, garantindo aos artistas criadores liquidez sobre um ativo que antes não podia ser monetizado — explica Moritz.
O próximo artista da lista a gerar sua coleção de NFTs através da DropGen é o brasileiro Jotape Art, mas em uma escala muito menor. Ele pretende criar cerca de 150 tokens para 25 obras de arte originais.
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Aberta para todos em breve.
Dentro de um mês, a empresa deve abrir a plataforma, ainda em versão beta, para permitir a qualquer artista, grande ou pequeno, gerar NFTs de forma automatizada para vender suas obras pela internet.
O modelo de negócios da DropGen estabelece que um percentual sobre a venda de cada NFT seja destinado automaticamente à plataforma. Esse percentual varia conforme a dimensão do projeto e é estipulado no código do contrato inteligente gerador do token.
A gente quer dar o suporte tecnológico para o artista. A nossa remuneração é um percentual do valor da venda. Não vamos fazer dinheiro se o artista não fizer dinheiro— diz Moritz
Conheceu esse universo dos criptoativos em 2016 e desde 2017 vem intensificando a busca por conhecimentos na área. Hoje trabalha juntamente com sua esposa no criptomercado de forma profissional. Bacharelando em Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital.