A rede social estuda novas maneiras de tornar os tokens não fungíveis mais acessíveis.

Adam Mosseri, CEO do Instagram, anunciou que pretende incluir os tokens não fungíveis (NFTs) na plataforma.

O objetivo, segundo Mosseri, seria tornar os NFTs cada vez mais populares para as grandes massas. O depoimento pode ser assistido aqui:

“Nada a anunciar no momento, mas nós estamos explorando ativamente NFTs, além de formas sobre como torná-lo mais acessível para uma audiência maior. Acho que é um lugar interessante em que podemos atuar. Também esperamos ser capazes de ajudar novos criadores.”

Tendência

Meta (ex-Facebook) tem investido pesadamente nos mercados de tokens não fungíveis e metaverso, que cresceram consideravelmente ao longo deste ano. Dezenas de artistas estão faturando milhões de dólares com vendas de suas obras em formato NFT.

• Veja também: Mariah Carey promove Bitcoin e Gemini no Instagram
  

Tanto é que, em maio deste ano, o Instagram promoveu um painel chamado “Creator Week” (Semana do Criador, em tradução livre). Um número restrito de produtores de conteúdo em NFT foi convidado para explorar novas metodologias de monetização de seus trabalhos por meio da plataforma.

Apesar de ainda não haver nada concreto a respeito da pauta, o Instagram vai competir com outras plataformas de negociação de NFTs, como OpenSea e Mintspace, as quais possuem inúmeros trabalhos de artistas digitais disponíveis para compra e venda.

Propaganda é a alma do negócio

Além disso, o Instagram é amplamente utilizado pelos empresários como plataforma de marketing e vendas diretas. A inclusão de NFTs dentro da rede social abre um leque ainda maior de possibilidades para a criação de conteúdo especializado.

De acordo com Mosseri, é possível especular que NFTs poderão ser comercializados dentro do Instagram, o que facilitaria – e muito – as vendas dos artistas. Contudo, até segunda ordem, os planos da rede social continuam dentro de uma zona cinzenta.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.