Grupo de K-Pop BTS quer lançar coleção NFT; fãs não gostam da ideia
Apesar dos protestos de fãs a respeito de impactos ambientais, a agência responsável pelo grupo continuará com o planejamento.
K-NFT do BTS
BTS, um dos grupos de pop coreano mais famosos da atualidade, pretende lançar sua própria coleção em tokens não fungíveis (NFTs), segundo informações do The Wall Street Journal.
Hybe, a gigante de entretenimento coreana, quer lançar uma quantidade considerável de NFTs relacionados a vários artistas populares. Espera-se que os produtos sejam disponibilizados no começo de 2022 – mas ainda não há uma data certa.
De acordo com a empresa, a iniciativa busca expandir os horizontes dos fãs:
“Acreditamos que NFTs têm o potencial de expansão – e esperamos que eles garantam mais experiências e oportunidades de expressão aos fãs.”
Além disso, eles afirmaram que, em menos de seis meses, será lançado um NFT de fotos do BTS, que estão entre os artistas mais rentáveis da indústria musical.
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Rejeição
Apesar do entusiasmo da Hybe, muitos fãs criticaram pesadamente a iniciativa da produtora. Vários foram às redes sociais em protesto contra os projetos NFT e os impactos ambientais envolvidos.
O comércio de imagens físicas da banda é bastante aquecido, com fotos sendo vendidas por milhares de dólares na internet. Segundo informações da Soompi, a venda de itens de merchandising rendeu US$ 200 milhões em 2021; os NFTs são mais uma forma de a Hype capitalizar cada vez mais com a imagem de seus artistas.
O usuário @alwysnamjooning disse em seu Twitter que o projeto da Hybe não faz sentido, pois não está semeando os valores que sempre foram transmitidos pelo famoso grupo sul-coreano:
“Isto é tão contraditório: eles fazem o BTS promover hidrogênio verde e um monte de problemas ambientais com a Hyundai, e agora estão vendendo NFTs? Isso não faz sentido algum. Eles não podem deixar isso acontecer. Esta é a pior decisão que a Hybe já tomou e não posso apoiar isso.”
Kim Min-jung, desenvolvedor de negócios e gerente estratégico do grupo, afirma que a emissão de carbono do projeto é “praticamente irrisória”.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.