Cambridge Analytica, a empresa que recebeu uma chuva de críticas por conta dos usos escusos dos dados de usuários do Facebook, planejava organizar sua própria oferta inicial de moedas (ICO) antes das recentes notícias.

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Segundo um relato da Reuters citando fontes anônimas na última quinta-feira, a Cambridge Analytica esperava angariar US$30 milhões através do lançamento de sua própria criptomoeda, tendo contatado uma empresa que presta serviços de consultoria para este tipo de projeto.

Embora ainda seja incerto se a ICO irá adiante após a controvérsia com o Facebook, a companhia disse à Reuters que atualmente tem planos para desenvolver uma plataforma blockchain que dará aos usuários controle sobre suas próprias informações.

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Outro artigo do New York Times indica que a ICO teria início em meados de 2017, com o objetivo de construir um sistema que guardaria os dados pessoais de usuários, para depois vendê-los a anunciantes.

“Quem conhece mais sobre o uso de dados pessoais de usuários do que a Cambridge Analytica?” disse Brittany Kaiser, uma antiga funcionária da empresa. “Então, por que não criar uma plataforma que reconstrói a forma como isso funciona?”

Os relatos surgem em um momento em que a companhia passa por uma análise internacional, tendo em vista a forma como ela adquiriu dados de até 87 milhões de usuários do Facebook. A Cambridge Analytica foi contratada pelo comitê de campanha do presidente Donald Trump antes das eleições de 2016, e também estava envolvida na campanha de saída do Reino Unido, durante o referendo Brexit realizado em 2016.

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Fonte: CoinDesk