A Korean Blockchain Industry Association (Associação Coreana da Indústria do Blockchain), formada por 33 exchanges sul coreanas, revelou uma série de regras para 14 de seus membros. A organização foi formada em dezembro do ano passado, tendo anunciado que as famosas exchanes Bithumb, Coinone, Upbit e Korbit seriam membros do grupo autorregulador.

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A primeira regra diz respeito às novas diretrizes governamentais sobre lavagem de dinheiro, segundo o Yonhap News. Ela combaterá o uso de criptomoedas em esquemas de lavagem de dinheiro, identificando e verificando os usuários, mantendo seu histórico de transações durante cinco anos. A segunda prevê que exchanges deverão adotar métodos para localizar e detectar transações fraudulentas ou suspeitas. Nesses casos, elas terão que decidir o curso de ação apropriado para lidar com a situação.

A terceira regra requer que cripto companhias criem “comitês de procedimento de listagem”, que serão responsáveis por observar todo token de ICO que a exchange planeje negociar. Além disso, membros devem possuir um capital de 2 bilhões de wons. Documentos financeiros, como declarações, relatórios de audições e listas de acionistas também deverão ser submetidos à organização. A quarta regra cobre um código de ética, através da criação de um alvará de ética que inclui um acordo de não divulgação (NDA) para empregados, além de não permitir transações ilegais.

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A fim de melhorar a segurança de seus clientes, a associação introduziu um conselho de segurança que avaliará todas as 14 exchanges. Jeon Jae-jin, presidente da associação, afirmou:

 “Nós estabeleceremos a ordem do mercado nacional de dinheiro criptográfico através da autorregulação. Ao fornecer meios para proteger os usuários, nós contribuiremos para garantir a segurança de seus ativos.”

Contudo, as companhias ainda têm tempo, eis que as regras só serão finalizadas em 31 de maio. Após esta data, toda exchange deverá submeter os documentos anteriormente mencionados antes de 8 de junho – os resultados serão publicados dentro de duas a três semanas após a apresentação.

Mais cedo este ano, o governo sul coreano anunciou que apoiará transações de criptomoedas, caso elas sejam conduzidas “normalmente”. Para isso, clientes deverão utilizar seus nomes reais e verificar suas informações pessoais nas exchanges e nos bancos, a fim de reduzir o risco. Ao seguir as diretrizes da Korean Blockchain Industry Association, exchanges terão mais chances de criar um ambiente salubre para os usuários de criptomoedas.

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Fonte: CCN