Dois texanos utilizam gás de queima para minerar Bitcoin e obtêm um rendimento de 4 milhões
Texanos usam gás de queima para render US$ 4 milhões na mineração de Bitcoin e planejam US$ 20 milhões em 2022
Dois texanos de 23 anos usaram uma maneira alternativa de minerar Bitcoin, usando gás de flare da perfuração de petróleo, gerando US$ 4 milhões em receita no ano passado e visam US$ 20 milhões até o final de 2022.
Giga Energy, a empresa de mineração Bitcoin de gás natural verticalmente integrada com sede em Houston, estabelecida pelos parceiros de negócios Brent Whitehead e Matt Lohstroh, eles equiparam um contêiner com maquinas de minerar Bitcoin próximo de um poço de petróleo, permitindo que o gás natural seja desviado para os geradores que convertem o gás em eletricidade. Essa eletricidade é então usada para alimentar os equipamentos de mineração de Bitcoin, conforme informou a CNBC.
Em fevereiro de 2021 a empresa informou publicou quanto era o custo para se gerar ou vender a energia limpa:
Podemos produzir um Bitcoin por aproximadamente USD 4.000 ou podemos vender gás natural por aproximadamente USD 16 por metro cúbico.
Desde então, os preços do gás natural dispararam em todo o mundo, mas ainda estão longe do valor do Bitcoin, mesmo considerando o recente aumento da criptomoeda. No momento em que estávamos editando este artigo, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 42.106, tendo uma valorização em 24h de 0,01% e -5,11% semanal, com o Market Cap de 798 bilhões.
“Crescendo, sempre vi flares, apenas estando na indústria de petróleo e gás. Eu sabia o quanto era um desperdício”, disse Whitehead, que frequentou a Texas A&M University com Lohstroh e vem de uma família com uma longa tradição de produção de petróleo e gás, disse à CNBC. “É uma nova maneira não apenas de reduzir as emissões, mas de monetizar o gás.”
A Giga Energy assinou contratos com mais de 20 empresas de petróleo e gás, incluindo quatro empresas de capital aberto, e a empresa também está conversando com fundos soberanos para facilitar sua expansão, de acordo com Whitehead.
A equipe de 11 funcionários da empresa vai ganhar mais seis pessoas este mês, disse ele.
Conforme informado pela a Giga Energy em seu site:
Enquanto isso, a empresa está se preparando para expandir seu portfólio de produtos com a venda de geradores e data centers que “estarão disponíveis para compra a partir do primeiro trimestre de 2022.
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A tecnologia pode ser usada para impulsionar a mineração de criptomoedas, mas também para reduzir as emissões de CO2, conforme indicado pelos dados divulgados pela Crusoe Energy Systems, uma empresa dedicada a eliminar a queima rotineira de gás natural e diminuir o custo da computação em nuvem. Ao reduzir as emissões de metano não queimado, é possível reduzir as emissões equivalentes de CO2 em cerca de 63% em comparação com a queima contínua.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future