600 equipamentos de mineração roubados na Islândia podem estar na China
Com indagações a serem feitas na China, autoridades da Islândia estão checando para ver se os 600 dispositivos de mineração de bitcoin roubados na Islândia apareceram na Ásia.
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Segundo um relato da rede de notícias Icelandic National Broadcasting Service (RUV), a polícia da ilha enviou à polícia chinesa um questionário sobre a apreensão de 600 rigs de mineração realizada no fim de abril.
A polícia chinesa confiscou os equipamentos em um caso de suposto roubo de energia, após um operador de malha energética na cidade de Tianjin observar picos anormais no consumo de eletricidade. Uma investigação revelou uma caixa de junção adulterada, supostamente por mineradores de bitcoin, que fizeram as modificações.
A polícia de Tianjin afirmou que este foi o maior caso de roubo de energia dos últimos tempos, além de apreender o equipamento utilizado para minerar, o que também inclui oito super ventiladores utilizados para resfriar a operação de mineração.
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Curiosamente, as máquinas apreendidas na China possuem a mesma quantidade de dispositivos que foram roubados na Islândia, totalizando 600 entre quatro roubos realizados de dezembro a janeiro. 100 fontes, 100 placas mãe, 100 drives de memória e 100 CPUs estavam entre os equipamentos roubados.
Rotulado como “O Grande Roubo de Bitcoin” pela mídia islandesa, o valor estimado dos equipamentos roubados excede US$2 milhões, e acredita-se que é o maior roubo já conduzido pelo crime organizado na Islândia.
Resta saber se há conexão entre os dois incidentes ocorridos na Islândia e na China, ou se foi apenas mera coincidência.
O suposto chefe da operação, Sindri Thor Stefansson, escapou dramaticamente de uma prisão islandesa por uma janela, caminhando quase 100 quilômetros até o Aeroporto Internacional de Keflavik antes de pegar um avião – que também levava o primeiro ministro da Islândia – para a Suécia. Ele foi preso em Amsterdam uma semana depois e, desde então, demonstrou arrependimento por ter fugido de uma segura e confortável prisão na Islândia.
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Fonte: CCN