Vejamos 3 mitos comuns sobre criptomoedas
Mitos: Vamos dar uma olhada em 3 dos maiores estereótipos criados em torno da indústria e do mercado de cripto ativos.
O diretor de Gestão de Ativos da Balmoral Digital Funds, Angus Crennan, é um pioneiro na comunidade de investimentos australiana e também um especialista em desbancar mitos.
Ele ficou famoso por ser o primeiro gestor de fundos do país que fechou seu fundo global de ações e imediatamente lançou um novo produto de investimento em ativos digitais.
Há 300 milhões de usuários de ativos digitais agora. Esperamos que sejam um bilhão, até 2026. Isso é como o dobro da velocidade de absorção da internet, hoje, disse Angus.
Um verdadeiro caçador de mitos
Embora muitos de seus ex-clientes tenham feito questão de entrar no mundo das criptomoedas, tokens não fungíveis e afins, alguns são mais conservadores. Preocupam-se com os riscos mencionados nas mídias financeiras há muitos anos e isso tornou-o um especialista em desbancar as hitorinhas.
Crennan acha que essas ansiedades, embora razoáveis, sejam exageradas.
Estamos dissipando alguns desses equívocos e essas questões de legados, com as quais as pessoas estão tão preocupadas, disse ele.
Angus Crennan então escolheu 3 dos maiores estereótipos sobre ativos digitais e explicou por que são em sua maioria falsas afirmações, que ficaram enraizadas nos receios dos investidores.
1º dos Mitos: As criptomoedas são usadas por criminosos e/ou terroristas
Alguns clientes antigos expressaram preocupação sobre como as criptomoedas podem ser usadas por grupos criminosos e/ou organizações terroristas, para lavar seu dinheiro.
Crennan admitiu que a natureza anônima das tecnologias blockchain, nas quais criptos e NFTs são implementados, pode ter feito com que os criminosos pudessem se esconder há muitos anos.
Mas o objetivo das blockchains é que todo o livro-razão seja visualizado publicamente, e agora existem serviços de terceiros como o Chainalysis que rastreiam todas as transações.
Eles mapeiam cada vez mais as blockchains, e isso está realmente desenvolvendo AML (antilavagem de dinheiro em tradução) dentro deste ecossistema digital, disse ele.
Se você pensar no banco de dados de quem é o dono do quê, isso é exclusivo dos bancos centralizados. Enquanto as blockchains estão disponíveis publicamente. Todo mundo pode ver o que acontece. Então, sobre essa preocupação em torno da AML e do financiamento do terrorismo, há argumentos muito válidos que são realmente muito mais exagerados do que as pessoas imaginam.
2º dos Mitos: A indústria cripto destrói o meio ambiente
Outra preocupação que Crennan ouve é como criptomoedas como o Bitcoin (BTC) não são ecologicamente corretas, já que os computadores que mineram as moedas e administram a rede exigem enormes quantidades de energia.
O gestor de fundos admitiu que o Bitcoin em si é problemático, pois usa um sistema de prova de trabalho para administrar sua blockchain. Mas a maioria das outras moedas implementa transações em uma base de validação por prova de participação, que são muito mais eficientes.
A prova de trabalho é tipo, imagine 10 pessoas começando uma corrida e correndo até o final, mas apenas uma delas é permitida através do portão. Então os outros 9 corredores têm que voltar para a largada, e toda essa energia e tempo são desperdiçados, disse ele.
Considerando que a maioria das criptomoedas operam em uma prova de participação e o que acontece é que há um processo de seleção de quem vai fazer as reconciliações. O que isso significa é que criptomoedas modernas como a Solana (SOL) usam menos energia para fazer uma transação do que para fazer uma pesquisa no Google.
3º dos Mitos: Gestão de riscos é impossível para ativos digitais
Os investidores de varejo frequentemente ouvem falar da volatilidade selvagem envolvida em criptomoedas e ativos digitais. Crennan contestaria o mito de que a gestão de riscos é impossível com uma carteira de investimentos somente digital. Em primeiro lugar, ele apontou que os riscos inerentes ao digital não são diferentes dos presentes nos investimentos tradicionais.
Eu acrescentaria que não importa que tipo de investimento você faz, você terá contrapartes e riscos cibernéticos, disse ele.
Algumas das coisas que olhamos, numa análise fria sobre as oportunidades são, como será que seus algoritmos vão funcionar para nos proteger?, disse ele.
Essa bolsa já teve um evento de liquidação onde o credor não conseguiu recuperar seu dinheiro, ou a contrapartida não conseguiu recuperar seu dinheiro? Olhamos para a infraestrutura deles.
A equipe da Balmoral também avalia como a bolsa atende aos padrões do setor para segurança cibernética e design de sistemas.
Eles guardam tudo em carteiras frias? Isso é muito importante. Eles passaram por várias auditorias de segurança?
Eles têm um programa ativo de recompensa por bugs onde eles empregam hackers de chapéu branco que varrem seus sistemas buscando vulnerabilidades em uma base consistente? E também olhamos para a liquidez.
Pautado nessas diretrizes, Angus refuta estes 3 mitos e segue pleno, investindo em cripto ativos.
Fontes de pesquisa: Balmoral Digital Funds e Yje Motley Fool
Escritor, Compositor e Poeta, não necessariamente nesta ordem. Fissurado em Sci-fi e SteamPunk. Estudando e conhecendo as fascinantes redes Blockchain.