Uma mulher de Youngsville, na Carolina do Norte, cujo cachorro desapareceu, foi vítima de bandidos que demandaram um resgate em bitcoin, a mais famosa das criptomoedas, para devolver o animal.

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Patricia Howell deveria pagar US$600 em bitcoin ou Happy, basset hound da vítima, seria vendido ou morto. A dona do animal disse que ela sabia que isso era um golpe, pois ela já havia recuperado o cão.

Quando Happy sumiu, Howell postou detalhes de seu animal de estimação no Facebook e em um serviço chamado Pawboosst. Acredita-se que os criminosos encontraram estes detalhes e tentaram tirar vantagem do anonimato do bitcoin.

Consta do identificador de chamadas que o sujeito que entrou em contato estava usando um telefone pré-pago, que não pôde ser rastreado pela polícia. A questão foi relatada ao gabinete do xerife do Condado de Granville, que afirmou que esta é a primeira vez que eles se depararam com este tipo de caso, mas que eles já ouviram falar de ocorrências semelhantes em outras áreas do país.

Howell disse que os criminosos precisam de uma forma melhor para ganhar dinheiro.

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O Bitcoin criou uma reputação de ser utilizado em golpes e tentativas de chantagem, pois suas transações são irreversíveis e muitas pessoas acreditam erroneamente que elas são irrastreaveis.

A criptomoeda também é utilizada em ataques de ransomware, com alguns deles rendendo milhões de dólares aos perpetradores. Vítimas recebem a notícia de que, se não pagarem a “taxa de resgate”, geralmente US$200, seus dados pessoais serão deletados ou compartilhados online.

Embora o método de contatar e encontrar as vítimas seja diferente, o resto dos detalhes deste pedido de resgate são os mesmos.

No domingo, um garoto sul africano de 13 anos, Katlego Marite, foi sequestrado por uma gangue em Mpumalanga. Katlego foi pego por três homens enquanto brincava com dois amigos. Os sequestradores partiram com Katlego, deixando uma nota de resgate. A nota demandava o pagamento de US$120 mil em BTC para que o garoto fosse libertado. O resgate ainda não foi pago.

Em dezembro de 2017, sequestradores lucraram US$1 milhão em bitcoins pela vida de Pavel Lerner, um especialista em blockchain e executivo de uma exchange localizada no Reino Unido. Quando o resgate foi pago, Lerner foi libertado por seus sequestradores ucranianos.

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Fonte: CCN