Monster Products, empresa inventora da linha de fones Beats informou à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC) suas intenções de realizar uma oferta inicial de moedas (ICO), revelam documentos públicos.

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Segundo um registro da SEC do dia 25 de maio, a Monster espera angariar US$300 milhões ao vender Monster Money Tokens (MMNY). A companhia, que tem passado por dificuldades financeiras nos últimos anos, pretende utilizar o token para criar uma plataforma de e-commerce baseada em Ethereum, chamada Monster Money Network.

A rede será desenvolvida em três estágios. No primeiro, a plataforma será um sistema básico de pagamentos, enquanto no segundo a companhia criará uma plataforma off-chain, onde micro transações podem ser completadas com custos transacionais baixíssimos. Por fim, no terceiro estágio a Monster espera integrar uma rede blockchain inteiramente funcional nas operações nucleares da companhia, incluindo gerenciamento da cadeia de suprimentos, serviços de pagamento, marketing e contabilidade.

O plano é ambicioso, mas a Monster — que foi fundada em 1978 — acredita que ele ajudará a reviver a companhia, tornando-a competitiva entre os gigantes do e-commerce.

“Nós consideramos Amazon, Ebay e Alibaba como exemplos de nossos principais competidores em relação à Monster Money Network e à nossa já existente plataforma de e-commerce,” disse a Monster no documento enviado à SEC.

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A ICO durará um ano — o que a Monster já considerou poder ser constituído como uma oferta de títulos financeiros sob a lei estadunidense — e distribuirá 300 milhões dos 500 milhões de MMNY tokens, a um preço fixo de US$1 por token. Os tokens restantes serão depositados em uma carteira controlada pela companhia, utilizados à sua discricionariedade.

Caso bem sucedida, a ICO será consideravelmente maior do que qualquer venda de token realizada antes de 2018, embora muitas empresas — como Telegram e EOS — tenham ultrapassado a barreira de US$1 bilhão este ano.

Notadamente, a Monster também emitirá 75 milhões de ações, de forma que se os planos da empresa focados no e-commerce falharem, os investidores poderão trocar tokens por ações em uma proporção de 4:1, em vez de devolver o dinheiro.

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Fonte: CCN