A gigante de serviços financeiros Mastercard recebeu uma patente para criar um sistema que utiliza tecnologia blockchain para autenticar cupons.

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A patente, garantida pelo Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO) em 31 de maio, trata sobre uma forma de vendedores combaterem fraude de cupons e emitir descontos para clientes específicos de uma forma mais efetiva. A companhia requereu a patente em novembro de 2016.

Em uma potencial aplicação para este sistema, um indivíduo receberá um endereço de blockchain, cujas credenciais serão armazenadas em um instrumento de pagamento como um cartão de crédito ou uma carteira digital.

Quando o usuário tentar reaver o cupom, o dispositivo de ponto de venda se comunicará com a rede blockchain privada para verificar se o cliente está autorizado a receber o desconto.

Após uma transação bem sucedida, o sistema automaticamente transferirá o cupom para fora da carteira do cliente e “queimará” o endereço, ou um enviará o cupom para um endereço de cupons invalidados, prevenindo que o usuário tente utilizá-lo diversas vezes.

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O sistema é claramente feito para ajudar vendedores a prevenir fraudes de cupons, mas a Mastercard pretende beneficiar ainda mais seus clientes, já que a patente dará aos negócios a habilidade de emitir mais cupons com a segurança de que os descontos não serão falsificados ou utilizados por usuários não autorizados.

A Mastercard não é a única grande emissora de cartões de crédito experimentando tecnologia blockchain para desenvolver formas de ajudar vendedores a combaterem fraudes, bem como agradar seus clientes.

A American Express recentemente anunciou que está utilizando blockchain para refazer seu programa de fidelidade. Utilizando o novo sistema, que é baseado na tecnologia da Hyperledger, vendedores podem criar recompensas para clientes Amex em seus próprias plataformas. Tais ofertas podem ser versáteis, permitindo até mesmo que negócios coloquem mais pontos em determinados produtos.

Notadamente, o CEO da Mastercard, Ajay Banga, afirmou que a empresa apoiará criptomoedas criadas pelo governo, caso estas sejam desenvolvidas no futuro. Contudo, ele afirmou que criptomoedas não emitidas pelo governo são “lixo”.

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Fonte: CCN