Gigante do ramo farmacêutico Merck considera o uso de blockchain para combater medicamentos falsificados
A gigante do ramo farmacêutico, o laboratório Merck, está buscando uma patente para uma forma de utilizar o blockchain no rastreio de bens, conforme eles se movem dentro de uma cadeia logística.
Leia mais: Dia da independência: Tron ativa sua mainnet
Publicada na última quinta e solicitada em dezembro de 2016, a requisição de patente descreve um método através do qual um blockchain pode ser utilizado para armazenar informações sobre um objeto físico – nesse caso, um produto único – e receber atualizações conforme ele se move para longe de seu ponto de origem. A rede distribuída pode então ser usada para armazenar informações, verificando a autenticidade do item.
Em outras palavras, o objetivo principal aqui é combater a falsificação. O laboratório Merck já realiza um processo interno para eliminar produtos falsos que entram em seus sistemas, e a patente proposta parece se encaixar nesses esforços.
A Merck ressalta em sua requisição que a tecnologia viabiliza um armazenamento seguro e confiável dos resultados de leitura, mantendo a integridade dos dados de forma que é impossível manipular, apagar, fraudar ou perder estes dados, seja por conta de deleção deliberada ou corrompimento dos dados.
Leia mais: A “blockchainização” de tudo
A empresa explica:
“Ademais, as informações armazenadas podem ser acessadas sempre, após o acesso ao blockchain se tornar disponível. Isso viabiliza um armazenamento seguro e distribuído, além de permitir acesso aos resultados de leitura guardados para propósitos de verificação, como realizar a checagem se o fornecedor de um medicamento foi realmente o fabricante do lote recebido, ou não.”
Se o Merck agirá para manter o rastro de seus produtos com o auxílio de um blockchain, só o tempo dirá. Entretanto, a companhia já foi atrás de diversas iniciativas do ramo.
A empresa é um membro da Enterprise Ethereum Alliance, com um representante da companhia liderando o grupo de trabalho da área de saúde do conglomerado após seu lançamento, no ano passado.
Leia mais: Apenas seis criptomoedas representam 69% do volume global de troca
Fonte: CoinDesk