GamesFi desafiam o bear market e seguem como um dos segmentos mais promissores na web3
GamesFi se destacam em tempos de inverno cripto, não tendo desaceleração e sendo uma ótima opção de investimento em tempos de crise
O ano de 2021 se destacou pelos jogos na blockchain. Axie Infinity, um dos pioneiros do play-to-earn e mais badalados protocolos do ano passado, chegou a valorizar mais de 16.000%. O feito fez do AXS, token do protocolo,um dos criptoativos mais rentáveis do período.
Sua trajetória colocou um enorme holofote sobre o novo segmento, abrindo caminho para o surgimento de milhares de outros títulos. Mais de 4 bilhões de dólares foram investidos em projetos do gênero, um salto enorme quando comparado aos apenas US$ 80.000,00 injetados em 2020.
Em 2022, apesar do bear market, os jogos não demonstram sinais de desaceleração. Desafiando a tendência de queda, o número de carteiras ativas em Dapps gamificados no mês de maio reduziu apenas 5% em relação ao mês anterior, sendo vistos como uma boa alternativa para se passar o inverno.
Os investimentos no segmento também seguem a todo vapor, visto que 2,5 bilhões de dólares foram injetados apenas no primeiro trimestre, o que representa mais de 60% do total arrecadado em 2021. Illuvium, projeto baseado na rede Ethereum, arrematou 4.018 ETH (aproximadamente $72.000.000,00 na época) com a venda de todas as suas 20.000 terras virtuais. Os NFTs são os únicos capazes de gerar combustível, recurso necessário para participar do jogo.
O futuro do mercado de jogos está na blockchain e a adoção da tecnologia já é uma realidade
O aquecimento do segmento não passou despercebido pelo mercado de jogos, o maior da indústria do entretenimento. Além dos anúncios de grandes produtoras, como a Ubisoft, entrando nesse “metaverso”, a adoção da blockchain e da incorporação de NFTs (tokens não fungíveis) nos jogos está cada vez mais frequente.
- Veja também: 5º edição do Hacking.Rio com a maratona no Metaverso e o HR-Experience no BlockchainRio
Um estudo realizado no Reino Unido, comissionado pela plataforma de blockchain Stratis e conduzido pela agência de insight Opinion, revelou que 58% dos desenvolvedores de games já estão utilizando a tecnologia em seus projetos. Ainda segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados estão considerando o uso de blockchain e NFTs nos próximos jogos e mais da metade (56%) planeja aplicar a nova tecnologia em 12 meses.
No Brasil, os jogos na blockchain já estão marcando presença em grandes eventos. O BIG Festival, maior do segmento na América Latina, incorporou pela primeira vez o tema em sua agenda e, em parceria com a corretora de criptoativos Ripio, lançou uma competição para desenvolvedores de jogos onde o vencedor terá todo o suporte para integração do título na web3.
A tendência impulsiona o surgimento de novos estúdios de jogos, que já nascem com a web3 em seu DNA
Um dos finalistas do concurso, Pocket Guns, foi apresentado pelo recém surgido 0xGameStudio. Com apenas 3 meses de vida, a incubadora de jogos focada em blockchain já conta com um de seus títulos em destaque no evento internacional, representando uma nova leva de empresas especializadas que surgem para aproveitar as novas tendências do mercado.
De acordo com Gleisson de Assis, fundador da 0xGameStudio:
A blockchain deve ser encarada como uma tecnologia que chega para melhorar a experiência dos jogadores e não como uma categoria de jogos. Nosso foco está em produzir títulos divertidos e competitivos, fatores que definem essencialmente um jogo. O grande diferencial da web3 está na propriedade dos ativos digitais, que agora passam a ser dos jogadores e não de uma empresa.
A mudança de paradigma, apesar de simples, é revolucionária. Dar a chance de jogadores serem remunerados pelo seu tempo no metaverso tem atraído milhões de pessoas em todo o mundo e acelerado a adoção dos criptoativos pela massa da população. Afinal, nada melhor do que aprender jogando!
Conteúdo Patrocinado
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future