Colapso Terra (LUNA) coloca exchanges sul-coreanas na mira das autoridades
Governo liga a fraude cometida pelo projeto a outras sete corretoras de criptomoedas.
Exchanges são investigadas
Procuradores sul-coreanos investigam uma possível que conecta o colapso da Terra (LUNA), seu passivo digital, UST, e a invasão de sete exchanges de criptomoedas, de acordo com informações do Yonhap.
Membros da Promotoria do Distrito Sul de Seul invadiram as sedes das exchanges Coinome, Upbit, Bithumb e outras quatro corretoras locais.
Mesmo as exchanges que trabalham remotamente foram investigadas ativamente pelas autoridades: promotores também visitaram casas de funcionários suspeitos de participar do embuste.
Durante a operação, investigadores confiscaram registros e “outros materiais” para tentar descobrir se o colapso LUNA/UST foi, de fato, articulado por Do Kwon, fundador da blockchain em questão.
Todos os materiais serão analisados criteriosamente antes de interrogar testemunhas.
Terra e seus vários problemas legais
Brian Schroder, CEO da Binance US, é vítima de processo coletivo por ter afirmado que o token UST seria “seguro”. A ação foi movida em junho.
No mesmo mês, Kwon sacou US$ 3 bilhões em criptomoedas por meio do protocolo Degenbox.
Por fim, o fundador da blockchain Terra foi processado por ter supostamente burlado leis federais, além de ter mentido a investidores sobre a estabilidade dos tokens. Terraform Labs, Three Arrows Capital e Jump Crypto também estão na mira.
O autor: Rafael Motta
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.