Na China, hackers invadiram 1 milhão de computadores para minerar US$2 milhões em criptomoedas
O malware de mineração de criptomoedas que infectou mais de um milhão de computadores na China já arrecadou para os seus criadores mais de US$2 milhões em dois anos.
Segundo um veículo de notícias local, a polícia da cidade chinesa de Da Lian prendeu 20 suspeitos de uma empresa de tecnologia computacional que supostamente obtiveram controle do grande número de computadores, a fim de lucrar através de mineração ilícita de criptomoedas.
Os hackers criaram e embutiram o malware dentro de plug-ins para browsers que eles desenvolveram para vários propósitos, como melhorar a velocidade de navegação, que eram mostrados em anúncios que chegaram a cinco milhões de computadores do país.
Ao clicar nos anúncios e instalar os plug-ins, mais de um milhão de computadores foram subsequentemente infectados, minerando um total de 26 milhões de digibyte, decred e siacoin durante dois anos, de acordo com a polícia.
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Os hackers aparentemente optaram por minerar criptomoedas menores, tendo em vista que elas não requerem uma quantia significativa de capacidade de computação, permitindo que o processo de mineração em segundo plano seja mais silencioso e menos provável de ser descoberto pelas vítimas.
O relatório também indicou que os hackers desenvolveram uma rede de mais de 100 agentes para ajudar a propagar o software de mineração ilícito, por exemplo, relacionando-se com lan houses.
A notícia segue uma outra situação ocorrida na China, onde hackers foram presos por supostamente entrarem em conluio com empresas de manutenção para hackear 100 mil computadores localizados em lan houses – também para minerar siacoin.
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Fonte: The Cointelegraph