Em vez disso, exchanges passarão a negociar ativos tradicionais para diversificar seu portfólio.

Risco? Nenhum

De acordo com relatório emitido pela Bitget, os bancos tradicionais não representam ameaça às exchanges de criptomoedas. Algumas instituições liberaram a negociação de ativos digitais em suas plataformas como forma de diversificar seus produtos.

O documento, intitulado “O que o futuro reserva às exchanges de criptomoedas”, afirma que as corretoras tendem a oferecer produtos financeiros tradicionais em suas plataformas. Trata-se de uma iniciativa natural para aproximar as empresas de seus pares já regulamentados:

“O cenário das exchanges de criptomoedas está evoluindo rapidamente em todo o mundo, em meio ao aumento do varejo e demanda institucional para exposição à nova classe de ativos. Isso representa uma oportunidade para exchanges expandirem suas ofertas de produtos e buscar novos territórios para operar”.

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Regulamentações e novos produtos

De maneira geral, boa parte das nações estão mais interessadas em regulamentar do que proibir o mercado descentralizado. A estrutura regulatória pode mostrar-se mais favorável às corretoras que optem por oferecer serviços tradicionais.

Criptomoedas, bem como outras tecnologias blockchain emergentes, são capazes de penetrar com mais facilidade que certos mercados desenvolvidos, dependendo de seu nicho. Tal coexistência parece óbvia dentro de um ecossistema parcialmente controlado pelo governo.

Por fim, o documento aponta que países emergentes, como o Brasil e outras nações da América Latina, oferecem mais oportunidades de crescimento que mercados expandidos, como o dos Estados Unidos.

O autor: Rafael Motta

Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.