DataDash: Bitcoin está indo para US$ 14.000
Um analista veterano afirma que o Bitcoin entrou em “território inexplorado” depois de não superar sua WMA 200.
Nicholas Merten – um veterano analista de criptomoedas e fundador da DataDash – acredita que o Bitcoin pode despencar para US$ 14.000 após sua queda abaixo de US$ 19.000 no fim de semana.
O analista citou fatores técnicos e macroeconômicos, incluindo um indicador que ele chama de “absolutely damning” para o preço do BTC.
Águas mais profundas para o Bitcoin?
Em um vídeo publicado na segunda-feira, Merten apontou que a média móvel de 200 semanas (WMA) do Bitcoin se transformou em um nível de resistência ao preço, em vez de suporte. A criptomoeda primária quase sempre permaneceu acima da média ao longo de sua existência, com raras descidas abaixo dela marcando fundos cíclicos.
No entanto, os mercados de Bitcoin e criptomoedas caíram abaixo desse nível durante o crash do mercado de criptomoedas em junho, que viu o BTC cair para US$ 17.600. Desde então, variou entre os vinte mil baixos – pouco abaixo da WMA 200 de cerca de US$ 23.000.
Dada a sua incapacidade de quebrar acima desse nível, o analista afirmou que o Bitcoin está agora em “território desconhecido”.
“Nós nunca vimos essas circunstâncias acontecerem para o Bitcoin”, disse ele. “Geralmente os preços quebram abaixo das médias móveis semanais, os ralis fora dele, devido às pessoas que compram a capitulação.”
O fundador concluiu que a recente ação de preço do BTC provavelmente sinaliza “o fim de um mercado em alta secular de uma década” que o Bitcoin experimentou ao longo de sua vida, ao lado de ações. Como tal, ele suspeita que pode não ser mais um ativo líder em comparação com outras commodities e ações.
Segundo o analista, o próximo fundo da criptomoeda pode chegar perto de US$ 14.000. Isso marcaria uma correção de 80% de sua alta histórica, semelhante aos mercados de baixa anteriores.
“Este é o mínimo que podemos pedir neste momento”, disse Merten, acrescentando que os investidores devem considerar a possibilidade de um declínio ainda mais acentuado para US$ 10.000.
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