Greenpeace ataca a mineração de Bitcoin após a atualização do Ethereum
“The Merge” reduz o consumo de energia do Ethereum em até 99,95%; Greenpeace cobra medidas drásticas do Bitcoin
Bitcoin e o verde
De acordo com o Cointelegraph, o Greenpeace reunirá novos esforços para fomentar a campanha “Mude o código, não o clima”. Acredita-se que a iniciativa ganhou força após a “The Merge”, grande atualização do Ethereum (ETH), que reduziu em 99,95% o consumo energético de sua blockchain.
Os ambientalistas querem pressionar os desenvolvedores do Bitcoin (BTC) para que reduzam o consumo energético necessário para que sua blockchain funcione corretamente.
- Veja também: Meio ambiente: Criptomoedas são realmente perigosas?
Funcionamento da campanha
Os anúncios online referentes à iniciativa serão mais frequentes. Ela foi iniciada em março deste ano, e, com a atualização ecologicamente sustentável do Ethereum, deu mais munição à ONG para tentar influenciar usuários e investidores.
Uma petição pública pede que a Fidelity Investments, empresa global de investimentos, solicite a mudança do protocolo de consenso do Bitcoin, conhecido como prova de trabalho (PoW), para prova de participação (PoS). A mensagem foi direcionada especificamente a Abigail Johnson, CEO da Fidelity.
Outras empresas estão na mira dos ambientalistas, como PayPay e a Block, fundada por Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter:
“O Ethereum provou que é possível dar o salto e mudar seu protocolo para um método menos intensivo em eletricidade, mudando para a prova de participação e reduzindo drasticamente seu uso de energia e a poluição de gases de efeito-estufa, associados a protocolos sujos, como prova de trabalho.”
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.