Governo indiano considera utilizar tokens na compra de bilhetes de metrô e passagens aéreas

O governo indiano está flertando com a ideia de lançar seus próprios tokens para transações financeiras realizadas no país, apesar do banimento bancário em andamento em relação às criptomoedas descentralizadas e tokens.

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Um comitê intergovernamental, incumbido com a tarefa de estudar e propor um roadmap regulatório para o setor das criptomoedas, está também examinando a usabilidade de tokens no setor público, relatou o veículo de notícias local DNA India.

O comitê está considerando o uso de criptomoedas baseadas em blockchains personalizados como uma representação tokenizada de dinheiro, em vez de um substituto direto para a sua moeda nacional, cujas aplicações serão, dentre outras, comprar bilhetes de metrô.

A reportagem cita um oficial do ministério das finanças do país:

“O comitê está examinando se os tokens podem ser utilizados para substituir cartões inteligentes, como aqueles utilizados no metrô público. Similarmente, no setor privado, eles podem ser utilizados em programas de fidelidade, como milhas aéreas, onde seu uso estará limitado a comprar a próxima passagem, sem poder ser convertido em dinheiro.”

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Criptomoedas

O Comitê Interministerial (IMC), estabelecido pelo Ministério das Finanças no ano passado, inclui a autoridade fiscal do país, o departamento de relações econômicas e diversos outros ministérios, além de representantes do banco central da Índia e do Banco Estatal da Índia, maior banco do país.

O comitê tem a tarefa específica de examinar o status das criptomoedas no âmbito doméstico e internacional, estudar estruturas regulatórias e legais adotadas por outros países, bem como examinar medidas para amenizar os temores sobre lavagem de dinheiro, antes de propor uma estrutura regulatória para o setor das criptomoedas no país.

Embora o comitê tenha deliberado sobre a proposta com atrasos significativos, o banco central da Índia emitiu um comunicado em abril desde ano, mandando que todas as instituições financeiras, inclusive bancos, proíbam os serviços de todas as companhias de criptomoedas. Subash Chandra, diretor do IMC, afirmou:

“Este é um assunto difícil, envolvendo uma tecnologia que está sempre mudando. É por isso que está demorando.”

Tal frase foi dita em uma entrevista concedida em junho, na qual o oficial afirmou que o comitê seria capaz de resolver esta questão até a primeira semana de julho.

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Fonte: CCN