OpenSea revisa protocolo de raridade de NFTs
A plataforma escutou o feedback da comunidade e trará mudanças importantes em sua estrutura
Mudança justa
Um usuário do Twitter fez uma crítica interessante a respeito do protocolo de raridade da OpenSea, maior plataforma de tokens não fungíveis (NFTs) do mundo. Graças a esse feedback e ao apoio da comunidade, parece que a funcionalidade será revista em breve.
Segundo @sgsand1, um sistema de ranqueamento por raridade ajudou a impactar negativamente a performance financeira de vários outros projetos:
“Desde que a @openrarity chegou à @opensea em 21 de setembro, quase não houve venda de @moonbirds. Acontece que colocar um número grande e errado de “rank” em NFTs no maior mercado afeta materialmente o valor.”
Since @openrarity hit @opensea on September 21st there’s been almost no above-floor @moonbirds sales. Turns out, putting a big, wrong, “Rank” number on NFTs on the largest marketplace materially impacts value. A 🧵(1/8) pic.twitter.com/XlNPMDstcd
— Spencer (@sgsand1) October 17, 2022
A crítica faz sentido; afinal, não se trata de um “ranking”, e sim da “raridade” de um NFT dentro do marketplace. Alguns usuários podem acreditar que, se o ranking não for alto o suficiente, não vale a pena investir – o que seria, obviamente, equivocado.
OpenSea escutou
Dias após a crítica, a plataforma executou algumas mudanças. Agora aparece “rarity rank” em vez de “rank” na listagem de NFTs. Além disso, outros parâmetros foram acrescentados à metodologia de classificação para evitar que a classificação suba de maneira injusta.
Por fim, o marketplace anunciou que habilitará o recurso de classificação de raridade para coleções elegíveis em todas a redes. Espera-se que a funcionalidade seja implementada no dia 25 de outubro.
Jornalista, trader e entusiasta de tecnologia desde a infância. Foi editor-chefe da revista internacional 21CRYPTOS e fundador da Escola do Bitcoin, primeira iniciativa educacional 100% ao vivo para o mercado descentralizado. Foi palestrante na BlockCrypto Conference, em 2018.