Reino Unido investigará o quão a Binance foi culpada pelo colapso da FTX
Os legisladores do Reino Unido querem saber o por que a Binance divulgou que iria colocar a venda seus tokens FTT e solicitaram documentos internos
Os legisladores do Reino Unido pediram à Binance para enviar discussões e documentos internos relacionados à sua tentativa de compra de FTX e à venda do token de exchange falida FTT, informou a Bloomberg News em 15 de novembro.
Segundo o relatório, o Comitê do Tesouro do Parlamento do Reino Unido questionou por que a Binance revelou que estava vendendo US$ 500 milhões em tokens FTT em 6 de novembro, e se a exchange sabia que poderia desencadear o colapso da FTX durante uma investigação de criptos ativos.
O vice-presidente de assuntos governamentais da Binance na Europa, Daniel Trinder, compareceu perante o Comitê como testemunha e disse que a Binance não tinha intenção de desencadear um colapso e tomou essas decisões para proteger seus usuários. Ele acrescentou que a exchange apresentará os documentos solicitados como prova.
No entanto, Trinder disse que a exchange pode optar por editar certas informações dos documentos solicitados devido a investigações em andamento relacionadas ao FTX nos EUA.
A presidente do Comitê do Tesouro, Harriett Baldwin, disse que a Binance teria que explicar o motivo exato por trás da retenção de certas informações.
Trinder disse que as ações da Binance foram tentativas de proteger seus usuários.
A Binance revelou intenções de “adquirir totalmente” a FTX em 8 de novembro, mas desistiu sobre o acordo em 9 de novembro, citando fundos de clientes mal administrados e o escrutínio regulatório que a exchange estava enfrentando.
Após esses eventos, a FTX, juntamente com 130 empresas afiliadas, entrou com pedido de falência do Capítulo 11 em 11 de novembro e o fundador Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de CEO.
Formado em Administração de Empresas, sou entusiasta da tecnologia e fascinado pelo mundo das criptomoedas, me aventuro no mundo do trade, sendo um eterno aluno. Bitcoin: The money of the future